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Anton Parks em português
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5 novembre 2013

Os Deuses da Criação, Les Grands Mystères des Sciences Sacrées, Novembro 2007

Les Grands Mystères des Sciences Sacrées, Novembro 2007

Original da entrevista : http://www.antonparks.com/main.php?page=inter_sciences_sacrees

 

Realizei esta entrevista no início do verão de 2007, pouco antes da minha primeira viagem ao Egipto. Uma viagem importante onde, após 16 anos de calma total, fui de novo alvo de visões do passado. Tinhamos saído de Luxor e estávamos a ir para o Norte do país. Quando recebi este flash, estávamos aproximadamente na mesma longitude da cidade sagrada de Abydos. Só pude ir a Abydos no ano seguinte.

Alguns anos mais cedo, no dia 27 de março de 2005, na conferência de Nenki em Paris que coincidiu com o lançamento do meu primeito livro, conheci Christian Cotten e o "Senhor Nouvelle Terre", sem pensar que este último se tornaria no meu editor dois anos mais tarde. Durante a nossa conversa, Christian Cotten sugeriu-me que era possível que eu recebesse de novo novas informações, bastava eu desejá-lo. Que estava tudo latente, e que até era melhor que eu não bloqueasse mais este processo, pois poderia prejudicar a minha saúde. Lembro-me de lhe responder que não desejava receber mais nada, que esta experiência tinha sido bastante difícil e que agora estava finalmente "em paz"...

O que se passou no Egipto, em 2007 ? Não sei bem, tudo o que sei é que estive em contacto directo com elementos do passado de que falo no meu livro. Desde então, recebo novas informações de maneira fragmentada. Até aqui, elas trouxeram-me algumas precisões sobre os acontecimentos da história de Osíris que eu tinha recebido no fim dos anos 80, numa altura em que já tentava bloquear todo este processo. Percebo agora que todas estas informações não eram sempre bem percebidas pela minha mente. Dado que elas dizem respeito à história contada a partir do terceiro volume das Crónicas, fico contente que este processo se tenha reactivado neste preciso momento. Não existem coincidências !

Todas estas informações adicionais ajudaram-me muito na redacção de "Le Testament de la Vierge", por exemplo. Elas guiaram a minha pesquisa e colocaram certos acontecimentos nos seus devidos lugares. Estas informações permitiram-me também de reconstituir com mais precisão a história de Ísis e de Hórus. Esta história encontra-se no terceiro e quarto volume das Crónicas.

 

isis_horus

 

Desde de 2007 que eu revivo, mais do nunca, com estes "velhos fantasmas do passado". É provável que me fosse preciso passar por aqui, para em seguida poder restituir esta parte "oculta" da história. Esta experiência de vida parece ser "única" ou "extraordinária", como diz a imprensa ( Les Grands Mystères, Nexus, etc), e eu sou muitas vezes associado ao grupo dos chanels e dos contactados. Repito, como o faço muitas vezes na imprensa, que eu não me considero como um chanel. Tenho respeito por esta disciplina, não é esse o problema. Estou apenas a dizer que a minha experiência não vem de uma intenção voluntária, mas de uma invasão espontânea, quase forçada. É uma diferença muito importante, os elementos que eu recebo, vêm muitas vezes a mim como um boomerang. Ao contrário do que se passava nos anos 80, agora não fico mais atordoado. Posso afirmar que não estou em contacto com uma entidade que me revela o que ela quer (como é o caso no chaneling), trata-se mais de uma memória antiga. Hoje, pouco me importa de saber de onde vem esta memória, decidi de a restituir fazendo o meu melhor e colocando os meus estados de alma de lado. Estou ao serviço desta causa. O repouso virá numa outra vida... Como se diz, estava escrito.

Boa leitura,
Setembro 2009,
Anton Parks

 

antonparks

 

 

Excertos da introdução do dossier, redigida pelo chefe de redacção, de acordo com o artigo original :

 

Anton Parks, o homem do mistério

 

Nesta edição especial, pedimos que se abra a uma nova hipótese de trabalho sobre as origens do homem e sobre a natureza dos deuses criadores. A teoria aqui exposta é destabilizante, muito perturbadora, e sobretudo, muito mais desvalorizante para a nossa raça do que aquela que é imposta pelas três religiões moneteístas. A que é desenvolvida pelo autor Anton Parks é particularmente perturbante. [...] A experiência deste autor é única. As suas revelações são surpreendentes. O seu trabalho não é científico e ele também não se apresenta como tal, embora ele se refira constantemente a muitas peças arqueológicas conhecidas. Será que a história contada por este pesquisador é menos credível que a Bíblia ? [...]

Fazendo frente a um público muitas vezes céptico, Parks é daqueles autores corajosos que baseiam as suas pesquisas na decifragem dos antigos mitos e lendas, incluindo o que se encontra nas tábuas descobertas nas ruínas das antigas civilizações acadianas, sumérias e assírias. [...] Uma vez que o património da génese da humanidade foi saqueado, destruído ou roubado, uma vez que as três religiões moneteístas e a Ciência erigiram dogmas poderosos entre elas, o testemunho de Parks parece-nos ser essencial, mesmo se de um ponto de vista puramente racional, ele seja inadmissível para todos os cépticos condicionados a um único modo de pensamento.

Parks fez uma escolha sábia ao realizar obras que se parecem mais com literatura de ficção científica do que com tratados históricos ou científicos. [...]  Parks fez a boa escolha. Ele optou pela "ficção" mas acrescentou à sua história precisões e elementos muito interessantes, indescutíveis no plano intelectual. [...] Mesmo se a tese desenvolvida por Parks parece mais ser ficção científica e pode fazer sorrir os cépticos, o facto é que as novas descobertas tanto arqueológicas como científicas oferecem-nos todos os dias surpresas e obrigam os cientistas a reverem os seus dogmas. [...] Nós entrámos numa era de profundas mudanças e de revelações inéditas. Conhecemo-la pelo nome de Apocalipse. Progredimos numa busca de verdade e Anton Parks é uma das pessoas que nos abre o caminho... [...]

Numa entrevista exclusiva dada a Karmapolis, no Inverno de 2006, que falava sobre o seu primeiro livro "Le Secret des Étoiles Sombres" (inicialmente publicado pelas edições Nenki), Anton Parks explicou que desde os seus 14 anos, ele recebeu uma série de flashs sobre mundos, civilizações e seres estranhos. Tendo crescido num ambiante cristão, ele não estava preparado para viver tais revelações...
Nas suas visões, ele era uma espécie de "lagarto" chamado Sa'am que posteriormente tomou o nome de Enki, o deus benfeitor dos Sumérios. A língua que ele falava e que ele compreendia como se fosse a sua própria língua, era-lhe completamente desconhecida. Só mais tarde é que ele percebeu que se tratava do sumério, ou melhor, um proto-sumério. Sem saber como nem porquê, Parks encontrou-se ao seio da Mesopotâmia, em tempos imemoriais!

Anton vai interessar-se gradualmente às tábuas sumérias porque elas parecem narrar histórias semelhantes à sua. Surpreendentemente, ele foi capaz de decifrar a escrita cuneiforme, quando apenas alguns cientistas de renome o tinham conseguido. Melhor ainda, ele trabalhou na decomposição das palavras, analisou as relações delas com as nossas línguas modernas e provou que as sílabas sumérias e acadianas permitiam de decompor as principais palavras de línguas ancestrais como o chinês, o latim, as línguas germânicas, [africanas] e ameríndias. Em resumo, ele descobriu o "código linguístico dos deuses". Ainda hoje ele pergunta-se a si mesmo se ele foi este Sa'am/Enki, mas ele está convencido que a sua história é autêntica. Parks retranscreve nos seus livros uma parte dos registros vindos de um cristal chamado Gírkù, do qual Sa'am/Enki era o proprietário e no qual ele consignou uma grande parte das suas crónicas. É possível que Parks tenha sido este Sa'am numa vida passada, porque o autor acredita na reencarnação, mas há outras hipóteses como por exemplo ele ter sido misteriosamente posto em relação com este cristal memorial de maneira inconsciente.

 

cristal

 

Anton Parks foi confrontado a uma quantidade de informações coerentes sobre uma civilização a que muitos historiadores e pesquisadores têm chamado, com razão, de "berço da humanidade". De onde lhe vieram as suas visões tão penetrantes da história e de língua desta civilização extraordinária que apareceu do nada, como se ela tivesse feito um grande salto tecnológico quase inexplicável ? Não sabemos. Mas o autor é honesto e sábio. A sua experiência é perturbante e nós esperamos que este dossier dar-lhe-á vontade de levar ainda mais longe as suas próprias investigações...

H. Kapf e Meline

 

sciences-sacrees

 

Entrevista tirada da revista Les Grands Mystères des Sciences Sacrées, número 20, novembro 2007

 

 

Sr. Parks, aos 14 anos, você recebeu uma série de flash de mundos, de civilizações e de seres estranhos, pode explicar-nos como é que você viveu esta verdadeira "viagem iniciática" ? De que maneira conseguiu gerir um fenómeno tão perturbante ? Continua a receber visões hoje em dia ?


Anton Parks :
Sim, aproximadamente dos meus 14 aos meus 24 anos. Se hoje em dia eu consigo falar disso com desapego, é porque tive uma boa escuta da parte dos que me rodeavam, particularmente da parte da minha mãe e da minha irmã. Se não tivesse sido o caso, provavelmente teriam-me enviado fazer "um estágio" junto dos psiquiátras, teriam-me drogado com tranquilizantes e teria recebido a palma de ouro do maior esquizofrénico – sem pretensão alguma – conhecido até hoje, visto a quantidade de informações recebidas...
Apesar da abençoada atenção da minha mãe, trata-se de facto de uma "viagem iniciática", ou então de um percurso de "combatente", como você evoca, porque trouxe-me sensações como se há muito tempo estivessem enterradas. Sempre que o fenómeno de flash se manifestou, a luz ambiente do lugar onde me encontrava estava em relação com estes flashs. Quando eu tinha uma "visão", ele tinha sistemáticamente o mesmo espectro que a luz ambiente do sítio onde estava. Estes flashs eram como jorros de luz que vinham "de cima" e que penetravam o topo do meu crânio. Esta acção desligava-me imediatamente da realidade e dava-me cenas completas, muitas das vezes as personagens à volta do ser em que eu me encontrava eram as mesmas. Não tinha nenhum controlo sobre este fenómeno e ele manifestava-se entre 1 a 3 vezes por dia, dependendo da luz que encontrava durante as minhas deslocações diárias. Isso foi como um teste a dobrar, porque na adolescência, somos mais abertos para o mundo e para as pessoas. Então eu tive que me fechar, sobretudo quando percebi que o que eu recebia não era comum e que isso perturbava as raras pessoas a quem eu tinha falado. Assim, não tive outra escolha a não ser fingir que nada acontecia, e de viver com isso. Tudo isso teve um impacto significativo nos meus relacionamentos com as pessoas, a sociedade e a religião católica na qual vivi durante a minha infância. Uma dúzia de anos mais tarde, fiz todo o meu possível para não receber mais nada, para me ver livre de tudo isso, o que consegui realizar em poucos meses. Ainda não sabia o que fazer de todas estas informações e coloquei-as de lado, num canto da minha cabeça, um grande canto da minha cabeça...


Tem a impressão de ser "guiado" ? Tem a sensação de carregar uma "mensagem" ?


Mesmo se não me convém plenamente falar dessa maneira, tive muitas vezes a impressão de ser guiado, sim. Mas isso não se explica com simples palavras. Trata-se de um sentimento profundo. Ao escrever esta série de livros, aconteceu eu escrever uma cena com a percepção que tinha sentido quando a tinha recebido, e ter de rectificar um detalhe ou acrescentar uma precisão inédita, mas de maneira "instintiva", dizendo para mim mesmo : "Não, é mais correcto desta maneira... essa é a verdade !". Talvez eu carregue comigo uma mensagem, os leitores é que podem julgar.


Os seus livros são escritos na primeira pessoa do singular. Você é Sa'am/Enki, un ser reptiliano criado por clonagem. Numa entrevista dada a Karmapolis, você disse acreditar na reencarnação. Acha que você pode ser uma incarnação ou então uma espécie de "projecção de carne e osso" desta personagem, que lembramos, foi uma das três principais divindades do panteão sumério ? Ou então tem alguma outra explicação a este tipo de "duplo" que você sente em si mesmo ?


Anton Parks :
Este é um grande tema. Sim, acredito na reencarnação. Relativamente ao significado da sua pergunta, infelizmente não lhe posso responder categoricamente de uma maneira ou de outra. Poderia muito bem dizer-lhe : "Sim ! Penso ser a reencarnação de Sa'am/Enki. Num passado distante, fui eu que ditei na Terra "a chuva e o bom tempo", fui um deus (sic) e trago comigo a boa palavra, a única verdade que possa existir". Se eu falasse assim, não estaria muito longe do deus bíblico que pretende ser a fonte de toda a vida na Terra e que garante que não existe outro deus além de ele mesmo, e nenhuma outra boa palavra a não ser a sua. Ao mesmo tempo, também vos poderia dar os meus dados bancários, enquanto pretendia ter a verdade das verdades e declarar que poderia salvar o mundo ?!... Seria certamente muito rentável a nível financeiro (conferências, workshops, estágios, formações com , etc). Mas não é o objectivo das Crónicas. O objectivo das Crónicas é de despertar os leitores a uma compreensão do passado da humanidade com as suas civilizações, os seus mitos e as suas riquezas arqueológicas. Terminarei dizendo que não tenho uma resposta racional para todos. O fundo do que eu recebi fala por ele-mesmo, ele engloba muitos conceitos mal percebidos ou inexplorados e traz respostas que me parecem sensatas.

 

saam

 

 

Depois da publicação dos seus dois livros "Le Secret des Étoiles Sombres" e "Ádam Genisiš", recebeu alguma reacção da parte dos meios científicos e religiosos ou do meio dos pesquisadores "engajados" como David Icke ou ainda Zecharia Sitchin ?


Anton Parks :
Do meio religioso não, mas do meio científico sim. Trata-se do engenheiro Gerry Zeitlin, que é formado em física, astronomia e astrofísica da Universidade de Berkeley (Califórnia). Ele tem uma longa carreira e tem trabalhado, entre outros, no desenvolvimento de métodos avançados sobre a alta velocidade na Nasa Ames Research Center e também no prejecto SETI. Gerry e a sua mulher Malou ouviram falar do meu primeiro livro pelo intermediário do jornalista Karmaone. Desde então, Gerry Zeitlin trabalha num site importante em relação às Crónicas. Ele deu-me a grande honra de escrever o prefácio de Ádam Genisiš e de realizar comigo, para este mesmo livro, gráficos relacionados com o panteão dos deuses, as linhagens humanas, a codificação das línguas e o percurso caótico de Vénus antes da sua estabilização no sistema solar. Caso contrário, até hoje não tive outro contacto do mesmo tipo, provavelmente porque os meus livros ainda não foram traduzidos em inglês no momento em que respondo a esta pergunta.


Pode dizer-nos mais sobre o código linguístico dos "deuses" ? Você faz menção de um silabário sumério, o Emenita ou língua masculina, e de um outro silabário, o Emešà utilisado pelas mulheres. Qual é a diferença entre os dois ?


Anton Parks :
O Emešà, a linguagem matriz das sacerdotisas da raça Gina'abul (lagartos), é mais antigo. Ele inclui tanto as partículas que compõem o sumério como o acadiano. As Amašutum ("mães lagartos") elaboraram esta linguagem matriz, justamente para impedir a dominação masculina contra quem as Amašutum estavam em guerra desde a aurora dos tempos. O gráfico sobre a origem das línguas que Gerry Zeitlin e eu fizemos fala por si, aqui está ele :

 

a_1

 

Você menciona muitas entidades alienígenas que colonizaram o nosso planeta. Entre estas raças, estão os Gina'abul, palavra que significa "lagarto" em sumério e toda uma outra série de seres como os Kadištu ou planificadores (os anjos-Elohim da tradição hebraica), os Abgal, os Urmah, os Imdugud... tendo a nossa revista examinado várias vezes o mistério dos anjos, poderia também dizer-nos quem são estes Kadištu e as diferentes raças que fazem parte deles ? Qual é o papel deles ?


Anton Parks :
Os planificadores Kadištu são os guardiões de lugares-chave do universo. Eles têm como objectivo de fazer reinar uma forma de organização e de "disciplina" que emana da Fonte, que podemos assimilar a Deus. É por isso que, de facto, podemos compará-los aos anjos de Deus. Apesar da grande inteligência deles e da alta tecnologia de que dispõem, os Kadištu não têm por missão de resolver todos os problemas. No que diz respeito à história da Terra e do seu desenvolvimento, os planificadores parecem ter feito a escolha de deixar a Terra, que é no entanto um lugar sagrado, caído nas mãos dos reptilianos Gina'abul. Não é um abandono da Terra, mas uma reforma transitória, porque os planificadores têm até hoje continuado a acompanhar a criação deles. À escala humana, pode parecer muito tempo, mas à escala do tempo dos planificadores e do universo, não. Os Kadištu têm por hábito de não interferir no desenvolvimento de raças que estão em evolução. Os reptilianos Gina'abul estão nesse caso. Imagino que foi mais fácil para os planificadores de deixar os Gina'abul resolverem os problemas familiares deles entre eles, embora exista na família reptiliana o grupo Amašutum que faz parte dos planificadores. Penso também que o tipo Homo que é originário da Terra e do sistema solar possui um karma que está ligado aos reptilianos dado que o tipo Homo foi muitas vezes manipulado geneticamente por estes mesmos reptilianos Gina'abul.
No que diz respeito às diferentes raças que compõem os Kadištu, posso sim falar-vos de algumas, mas a minha lista será limitada no sentido em que ela só fala das personagens da história que eu conto. Aqui estão alguns exemplos de planificadores (de acordo com as informações de que disponho) :

-  Os Sukkal, que vivem na constelação da Lyra. Eles têm uma forma corporal parecida à de um passáro.

-  As criaturas Ameli, de forma semi-etérica, que vivem ao redor da estrela Aldebaran, na constelação do Touro.

-  Os anfíbios Abgal, que são originários de Sirius.

-  Os guerreiros felinos Urmah, da constelação de Orion. Eles constituem a milícia celeste dos planificadores.

-  As Amašutum que são as reptilianas da família Gina'abul. Elas vivem em vários lugares deste universo, como na Ursa Maior, nas Pleiades, nas Híades.

-  As Ama'argi. Elas fazem parte das Amašutum e são oriundas da Terra. Elas vivem na cavidade central do planeta.

-  Os Imdugud ou Anzu que são uma mistura dos Urmah e dos reais albinos Kingú. Criados originalmente para vigiar a reserva terrestre e sobretudo para conciliar os reptilianos Gina'abul e os planificadores Kadištu.

-  Os Nungal, criados por Sa'am-Enki e pela sua mãe Nammu. Eles serão os anjos caídos, os observadores/vigias do Livro de Enoque, e também os seguidores de Osíris e de Hórus.

 

No seu primeiro livro, uma guerra rebenta entre vários clãs Gina'abul defendendo ideais diferentes. Quem são os diferentes protagonistas e as principais razões deste conflito que parece à primeira vista muito antigo ?


Anton Parks :
Existem dois grandes conflitos que ocupam a história que eu conheço e que conto. Trata-se de um primeiro conflito entre a casta Ušumgal e a dos reais Kingú. Os acontecimentos começaram à muito tempo e estão relacionados com a origem dos Ušumgal que não reconhecem ter sido criados pelos Kingú. O outro acontecimento é mais próximo no tempo e interessa directamente o fluxo da história do primeiro volume, ou seja a criação clandestina, pelos Ušumgal, de um exército chamado Anunna. Estes Anunna são o fruto de uma conspiração que implica a fabricação de falsos atentados e de falsos inimigos para justificar a necessidade imperativa de se rodearem de soldados que terão por missão de conquistar o mundo em nome do regime Ušumgal. Quando a rainha Tiamata, que partilha o poder supremo Gina'abul com o seu esposo Abzu-Abba no sistema da Ursa Maior, descobrirá o complot, ela entrará em guerra contra os criadores dos Anunna, ao alistar Kingú no seu exército. Esta acção vai trazer até ao nosso sistema solar os guerreiros Anunna e todos os que se envolveram nesta guerra.

 

arrivee_anunna

 

 

Você evoca muitas vezes o papel do sexo e a sua relação com o divino através da energia da Kundalini, e revela também toda a importância do pólo feminino. Você faz alusão ao amor sagrado e portanto implicitamente, à necessidade para cada um de nós de encontrar a nossa alma complementar ou alma gémea, com a qual devemos fundir para reformar o nosso ser andrógino primordial...


Anton Parks :
Sim, este é um tema muito importante. Diria mesmo que o tema das almas gémeas ou almas irmãs é o ponto central da série. Fico muito feliz que vocês falem disso, este tema será discutido nos próximos dois volumes através das aventuras de Heru (Hórus) e especialmente no livro que se intitulará "La Pierre du Destin". Na pele de Sa'am-Enki-Asar (Osíris) e Heru (Hórus-Lúcifer), o personagem da série passa o seu tempo à procura da sua alma gémea e a viver com ela, aqui ela é Sé'et (Aset-Ísis). É uma prova difícil e cheia de riscos, porque coexistir com a sua alma gémea nesta dimensão requer o domínio perfeito de si mesmo e sobretudo, um justo equilíbrio entre as duas partes gémeas. Se uma das duas pessoas não possuir o mesmo nível de consciência devido a uma evolução diferente, os dois "amantes celestes" vão continuar a encontrar problemas no(s) caminho(s) que tomarão. É exactamente o que acontece aos dois protagonistas principais desta série que passam o seu tempo a procurarem-se, a salvarem-se e a chorarem-se...

Enfrentar a sua alma gémea é também enfrentar-se a si mesmo, ao seu espelho interior. É preciso saber que cada entidade vai inconscientemente, pedir demasiado à sua parte gémea e também o facto de "se parecer com ela", o que é impossível. É irrealizável porque mesmo se os seus objectivos são geralmente os mesmos, as duas almas gémeas possuem um percurso diferente e muitas vezes, outra educação. Uma alma gémea suporta muito mal de ser decepcionada pelo seu "duplo", o que é bastante lógico, mas que também pode causar complicações relacionais. Duas almas gémeas não devem forçar o destino se elas não possuirem o mesmo nível espiritual. A "união" (coabitação) delas será possível no KI (terceira dimensão) apenas quando elas estão em fase... Elas estão geralmente em fase quando elas estão no fim do percurso kármico e que elas estão prontas a retornar juntas ao seu lugar de origem ou ainda a incarnarem-se eventualmente, entre os planificadores Kadištu. Várias escolhas são possíveis. É um assunto bastante vasto...


Os Kadištu possuem o segredo da ascenção das energias que permite a união sagrada simbolizada pelo caduceu de Hermes. Não poderíamos mete-la em relação com a árvore de vida do Jardim do Éden ? Não poderíamos pensar que longe de ser um demónio, Lúcifer ofereceu ao primeiro casal este caminho para eles despertarem, e permitir que eles se libertem de Yahvé que nas escrituras gnósticas é considerado como o grande arconte maléfico, ou seja, Satanás ?


Anton Parks :
O simbolismo da árvore é múltiplo, sabe. Você tem razão em pôr em relação a árvore mítica com o tema da subida de energia. A decomposição do termo sumério GIŠ (árvore) em GI6-IŠ, dá-nos : "estrela escura" ou "ardente e escuro". O tema da Estrela Escura refere-se às divindades criadoras dos tempos antigos que são geralmente de natureza feminina ou que glorifiam o princípio da energia feminina e o da Deusa-Mãe. Na língua maia e nahuatl, a divindidade criadora chama-se Teol. A partícula TE evoca "uma árvore" e OL quer dizer "espírito". Encontra-mos tanto o conceito cristão do espírito criador de Deus simbolizado pelo Espírito Santo, como a árvore divina, aquela que nos permite o acesso à Sabedoria. No entanto, o Espírito Santo e a Sabedoria (da árvore) são atributos desviados pelos textos judaico-cristãos para denominar a Deusa-Mãe ! O que é ainda mais notável, é que a partícula sumério-acadiana TÈ evoca "uma luz", TE4 significa "queimar, quente" e UL quer dizer "flor, estrela, brilhar e antigo". Nestas condições, o termo vindo da América Central "Teol" (a árvore-espírito = divindade, deus) quer dizer na língua dos "deuses" alguma coisa como "a luz que brilha" ; "a luz da estrela" ou ainda "a flor ardente".
Explico em Adam Genisiš que Sa'am-Enki (a serpente bíblica / a serpente instrutora) não é apenas o geneticista que permitirá a fabricação de trabalhadores dóceis por conta dos invasores reptilianos, mas ele é também o "libertador", aquele que vai redefinir clandestinamente o código genético humano para acordar subtilmente o trabalhador. Com a ajuda das sacerdotisas Šandan (arboricultoras, horticultoras) e Santana (chefes de plantações) que governam o Edin (planície da Mesopotâmia) em nome dos Anunna, Sa'am-Enki vai encarregar-se de ensinar o conhecimento da união divina "que gemina os dois sexos e que permite de se conectar à Fonte". Nos dois primeiros volumes, passo muito tempo a explicar, nas notas de rodapé, o significado profundo da árvore e também as suas conotações sexuais e femininas.


O primeiro volume acaba com a fuga de Sa'am (Enki-Osíris) e do seu exército, que encontram refúgio na Terra onde se desenvolveram uma infinidade de criaturas, plantas e animais. A Terra aparece como um vasto campo de experiências extraterrestres e um cruzamento indispensável das vias intergalácticas...


Anton Parks :
Sim, Uraš (Terra) é um cruzamento inevitável desde tempos imemoriais. É o lugar dos planificadores Kadištu que são os Elohim da Bíblia. Pelo que sei, existem muitos poucos planetas como a Terra no nosso universo. Quero dizer com isto, um planeta com tanta diversidade em todas as áreas. Uraš (Terra) é um sítio de experiências multi-milenárias onde se introduziram intrusos sem autorização. Estes invasores são os Gina'abul reais, os Kingú. A chegada maciça das tropas reptilianas Anunna ao sistema solar e as batalhas que ela provocou pelas razões mencionadas mais acima, levou à retirada oficial dos planificadores Kadištu da Terra.


Você evoca uma "Fonte" original (Deus), de quem os Kadištu seriam os emissários, mas você não fala dela. Você acha que poderíamos definir esta Fonte como uma espécie de "matriz" de clonagem que contém todos os ADN possíveis e que pode combiná-los infinitamente para criar a vida ? Ela parece mais feminina que masculina já que ela apoia o culto da Deusa-Mãe...


Anton Parks :
O que você me está a pedir, é de desenvolver o conceito de "Deus" criador, fonte de toda a vida... e é impossível. Eu realmente pressinto "a Fonte" de que falo nos meus livros como a Fonte de todas as coisas. Os planificadores Kadištu trabalham em seu nome. Mas, como você deve ter reparado, esta "Fonte", não importa quanto ilustre seja, não impede a infelicidade de caír no sistema solar. Ela também não impede que os vários conflitos persistam para lá do nosso sistema solar. Você está provavelmente certo em compará-la a uma "matriz" celeste. É sem dúvida o que ela é : uma espécie de máquina de fazer "equações". Ela não pára de combinar diferentes fórmulas segundo as regiões do universo e as espécies que as ocupam. Parece-se um pouco a um dispositivo celeste que multiplica as combinações para criar um equilíbrio imparcial entre as diferentes espécies do universo. Isso pode parecer bonito e assustador ao mesmo tempo, para mim é. Os planificadores Kadištu simbolizam uma espécie de "unidade de medida" que tem por objectivo de inflectir a balança celeste de forma cartesiana e objectiva para o bom funcionamento do nosso universo e desta "Fonte", à qual todos nós pertencemos. Percebe o que quero dizer ?


Sr. Parks, você acha que a beleza universal seja reptiliana e portanto, que esta "Fonte" poderia também proceder dessa natureza ? Neste caso, o homem seria uma espécie de anomalia saído do génio genético extraterrestre, uma criatura híbrida que nunca deveria ter vindo à vida...


Anton Parks :
A beleza reptiliana é verdadeiramente muito bonita. Posso afirmar que é assim, mas ela também não é a beleza universal ! Será que existe uma ? Acho que não. Ela está simplesmente em todo o lado, em cada "raça" e em cada comunidade de língua de cultura, de cor de pele que formam as diferentes etnias galácticas do nosso universo. Embora ele seja híbrido, não creio que o ser humano seja uma espécie de anomalia, porque tenho o profundo sentimento que existem outros "humanos" do mesmo género ou muito parecidos no universo.

 

nammu

 

Sobre a clonagem, os Gina'abul parecem ser mestres nesta arte da genética. Como é possível um ser clonado ter uma alma quando sabemos que a Fonte não se involve neste processo de criação ?


Anton Parks :
Normalmente, cada indivíduo do universo deve ser mestre do seu destino e portanto, das escolhas que vão dirigir as suas diferentes vidas.Para mim, a imortalidade não é sinónimo de desenvolvimento pessoal. Os "deuses" de quem eu conto as aventuras, perderam-se um pouco nesta visão limitada da vida. Porquê ? Porque a maior parte deles evoluem no KI (3D), e que esta dimensão é a da acção e não a das "férias prolongadas". Então, possuir a arte da clonagem não é um fim em si mesmo e muito menos um remédio contra a morte (deveríamos dizer o renascimento). Somos todos "deuses" potenciais e todos nós possuímos uma alma imortal. A alma lembra-se sempre. Ela acumula as experiências e normalmente, tem apenas um só objectivo, o de evoluir. Os "maus" de hoje serão sem dúvidas os "bons" de amanhã... Também isso faz parte das equações. Nós somos todos grandes matemáticos, como a "Fonte" de onde vimos.


Você evoca a existência de várias dimensões de consciência inteligadas entre elas, como uma boneca russa, nas quais alguns seres têm a capacidade de deslocarem-se naturalmente ou com a ajuda de uma tecnologia que nos ultrapasse. Ao mesmo tempo, estes seres assimilados a viajantes espaciais, parecem tão "materiais" que você e eu. Serão eles seres inter-dimensionais, extraterrestres ou ambos ?


Anton Parks :
Naturalmente, na família dos Gina'abul (lagartos), muitos poucos deles são inter-dimensionais. Que eu saiba, apenas os dragões de tipo Mušgir podem deslocarem-se de uma dimensão a outra. Os outros reptilianos utilizam objectos como Gúrkur ("esfera do KUR", também pronunciado Gùrkur "que transporta até ao KUR") e Gírkù ("santo raio de luz") como aquele que Sa'am e Heru possuiam.Os Gúrkur/Gùrkur são objectos esféricos metálicos que se agarram na mão. Eles emitem diferentes níveis de frequências e proporcionam pontos de apoio nas duas dimensões baixas do KUR e secalhar até mesmo nas dimensões paralelas ao KI (3D). Pelo que sei, os reais Kingú utilizam estas esferas do KUR (Gúrkur). Que eu saiba, não existia quantidade suficiente de Gúrkur na Terra, e o facto de ter um era visto, no passado, como um grande privilégio. Para perceber, é preciso lembrar aos leitores que este género de objecto permitia de se deslocar nas dimensões inferiores ou paralelas à nossa. Estas dimensões dão um acesso visual sobre o KI, a terceira dimensão onde nós evoluimos. Em termos claros, aquele que tem um objecto destes e que se torna invisível aos nossos olhos porque se encontra num nível de frequência diferente, pode espiar quem ele quiser, sem que as suas "vítimas" o saibam...
Noutras famílias galácticas, existem também planificadores que podem deslocarem-se naturalmente de uma dimensão a outra, somente se elas não forem muito baixas. Mas estes seres não se envolvem directamente na história que eu conto, ou muito pouco. Não esqueçamos que a minha história baseia-se nas experiências de Sa'am e Heru ou no que eles ouviram ou ainda no que eles poderiam ler no cristal Ugur-Uach deles. As Crónicas que eu exponho podem ser muito vastas, mas ainda assim elas são limitadas por estas razões importantes.


No seu segundo livro, você demostra que a tese de Zecharia Sitchin (onde Neb-Heru, o planeta dos Anunna, um exo-planeta que todos os 3600 anos regressava aos arredores da Terra, provocando assim diversos desastres) está errada e não tem base em nenhum documento conhecido. Na sua opinião, os Anunna seriam originários das Pléiades e o planeta que teria causado estes desastres (incluindo o dilúvio) foi Vénus (Mulge-Tab), o antigo satélite de Mulge, o astro dos Kadištu (planificadores), destruído de propósito pelos opositores à Fonte. Poderia esclarecer estes elementos e dizer-nos onde se refugiaram os Kadištu depois da destruição do planeta deles ?


Anton Parks :
Não é bem assim. Uma vez que você menciona esta controvérsia, devo tentar ser o mais claro possível. No meu segundo livro, demostro que a tábua de argila VA-243, que foi usada pelo Sr. Sitchin para construir a sua tese de exo-planeta errante, não é uma tábua astronómica.

 

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A tábua VA-243

 

Desde o seu primeiro livro "O 12° Planeta", que Zecharia Sitchin insiste em fazer acreditar aos seus leitores que um imponente planetóide chamado Neberu ou Nibiru seria o planeta dos "deuses" sumérios Anunna e que este planeta passaria pela Terra a cada 3600 anos. O conceito de um planeta errante chamado Neberu e pátria dos deuses sumérios está ausente dos textos em argila mesopotâmicos !! Não existe nenhum texto que pretende que Neberu é o planeta dos deuses Anunna, nenhum ! Toda a gente pode verificar – o que, obviamente, não foi feito até agora. Insisto e demonstro-o no meu último livro. Não peço a ninguém para acreditar no que eu recebi em afirmando : "esta versão é melhor do que qualquer outra". Mesmo assim, insisto em dizer que o Sr. Sitchin não parece conhecer a verdade – a das tábuas, que no entanto ele pretende analisar. Caso contrário, ele já teria dado à muito tempo as referências das ditas tábuas, que alguns temerários lhe pedem à muitos anos. O Sr. Sitchin também não se teria privado de colocar largas passagens destes textos nos seus livros. No entanto, se você ler bem, não é o caso. Não existe nenhuma referência escrita como : "Os Anunna de Neberu" ou "os deuses de Neberu" ou "eles desceram de Neberu" ou ainda "Eles precisavam de ouro para preservar a atmosfera de Neberu", etc... Toda esta história não se baseia em nada de concreto e é pura teoria. Como pode ver, é irritante, porque a tese extravagante de Sitchin é regularmente e cegamente discutida em várias revistas. Até mesmo alguns médiuns evocam à alguns anos um astro Neberu. Parece que o gosto pelo sensacionalismo e pelo catastrofismo é notícia !
Como indico em Adam Genisiš, não questiono a eventual existência de um astro errante que poderia muito bem perturbar o sistema solar num futuro desconhecido. O que eu questiono claramente é o conceito de um astro errante chamado Neberu (Nibiru) e que seria o planeta dos Anunna ! O único lugar de nascimento associado aos deuses sumérios nas tábuas é o Dukù ("Santo Morro"  [monte pouco elevado]) e não Neberu. Este Dukù é afiliado a uma constelação que acompanha muitas vezes as divindades quando estas estão representadas nas tábuas de argila. Esta constelação foi identificada por muitos especialistas do Antigo Oriente como sendo a constelação de Mulmul : as Pléiades. É esse o único lugar que de certeza tem uma relação com o panteão sumério, e não há mais nenhum ! No meu livro Adam Genesiš, passo tempo suficiente (130 páginas)  a demostrar esta realidade e a provar que o Neberu mesopotâmico e o Neb-Heru egípcio nada mais são que o planeta Vénus antes de ele se posicionar definitivamente no nosso sistema solar. O único astro perturbador que o sistema solar conheceu nestes últimos 9000 anos foi o planeta Vénus. O autor Immanuel Velikovsky demonstrou-o muito bem no seu livro notável "Mundos em Colisão". As minhas investigações pessoais e expostas no meu livro Adam Genisiš apenas confirmam a sua teoria.

 

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Z. Sitchin nunca menciona deuses com aparência reptiliana. Como explica que ele tenha passado ao lado desta verdade ?


Anton Parks :
Não faço ideia, toda a gente fica surpreendida. Este conceito deve sem dúvida perturbá-lo. Quero dizer que, apesar das aparências, não tenho nada contra este autor. Eu só quero reconstituir algumas verdades. Apesar das nossas divergências e os pontos que sublinhei, tenho que dizer que o trabalho de Z. Sitchin é importante.

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Répteis que coexistem com humanos
Selo BM 130865, de Kalhu (Iraque)

 

Os cristãos fazem constantemente referência a uma única criação relizada por um Deus único. No entanto, uma leitura mais atentiva do Antigo Testamento revela que a palavra Elohim, sendo plural, englobava várias divindades encarregadas de dois projectos diferentes : o primeiro pelos Elohim (emissários da Fonte), uma criação de tipo andrógina, e o segundo por Yahvé Elohim, uma criação de tipo "genética". No seu livro, você evoca não uma nem duas, mas toda uma série de manipulações que levaram a raças diferentes. Poderia resumir os diferentes projectos (muito complexos) destes "deuses" ?


Anton Parks :
Os factos da mesma maneira :

-  1) Os Kadištu (planificadores) criaram os humanos primordiais Namlú'u como guardiões de Uraš (Terra). Podemos chamar este projecto "projecto Elohim" para melhor compreender o que está escrito na Genésis.

-  2) Por razões que estão explicadas em Ádam Genesiš (isto é, com a finalidade de mão de obra e alimentar), os reais Gina'abul chamados Kingú moldaram em Uraš o tipo Ugubi (macaco). É deles que descendem os primeiros seres do género Homo, como os Ádam Dili (animais primeiro), ou seja o Homo Erectus. Estes reais consideram-se como uma raça de deuses "superiores", que têm poder sobre raças inferiores, exactamente como os humanos agem com os animais. Sendo deuses, eles vêm os humanos como animais. Não podemos surpreender-nos com este comportamento, porque nós agimos da mesma maneira com as raças animais que consideramos inferiores. Esquecemo-nos depressa que genéticamente, os seres humanos são pouco diferentes do animal. Ele possui um esqueleto, orgãos, músculos, um cérebro, inteligência, emoções, etc. Só recentemente é que os cientistas descobriram que os animais são capazes de conceitos (definição de cor, formas...). Posso acrescentar que você não veria qualquer diferença entre um bife de carne vinda de alguns animais e a carne humana...

-  3) Continuemos. Nammu (mãe de Enki) e as suas companheiras planificadores são resposáveis do tipo Ukubi Ullegarra (Homo "colocado antes") : o Homo Néanderthalensis. Podemos também chamar este projecto de "projecto Elohim", porque ele foi efectuado por planificadoras, mesmo se o conselho Kadištu (planificador) não apoiou Nammu.

-   4) As Ama'rgi (fêmeas Gina'abul terrestres) são responsáveis pelas diferentes mudanças do tipo Ugubi (macaco) para o Ukubi (Homo) que dará o Ádam Dili (Homo Erectus).

-   5) Modificações genéticas no Ukubi Ullegarra (o Homo "colocado antes") para fazerem dele um escravo ao serviço do regime Ušumgal-Anunna. Foram Nammu, Enki e Ninmah que se encarregaram de criar este novo exemplar. Este espécime encontra-se nas tábuas de argila sob o nome de Annegarra ("colocado depois"). Ele é negro como os seus irmãos e é muitas vezes chamado de Sag'giga ("escravo negro") nas tábuas. Trata-se do Abel bíblico. A primeira versão é assexuada.

-   6) O regume Ušumgal-Anunna encontra dificuldades com este espécime demasiado inteligente e "espiritual", que de repente e graças a Enki tem um sexo. Os Ušumgal são forçados a criar uma outra versão de trabalhadores (ainda negros) a partir do Ádam Dili (Homo Erectus). Trata-se do Ukubi Ádam Min (Homo animais segundo) : o Homo Sapiens. É este que encontramos na Genésis 2.7 e que corresponde à segunda criação bíblica. Podemos chamar este projecto de "projecto Yahvé-Elohim", porque foi ordenado por An + Ušumgal (Yahvé) e executado por Enki e a sua segunda irmã Dim'mege (Elohim). Esta primeira versão não será totalmente satisfatória e Enki vai clonar clandestinamente outras versões. Trata-se do Caim bíblico.

-   7) Enfim, a versão Lubarra (branca) do Ukubi Annegarra ("colocado depois) : o Homo Neanderthalensis, será realizada clandestinamente pela irmã de Sa'am-Enki que se chama Sé'et (Ísis) e a versão branca do Ukubi Ádam Min (Homo animais segundo) : o Homo Sapiens, sera clonado por Ninmah e modificado secretamente pelos reais Kingú.

 

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Quando olhamos para a tabela com os personagens principais e os troncos descritos no seu livro, vemos que muitos são clones. Mas quem criou os "clonadores" ? Assumimos que foi a Fonte... e precisamente, como esta Fonte reside nas dimensões superiores de consciência, ela parece completamente ausente e até mesmo indiferente ao que acontence "em baixo". Aparentemente, os seus emissários ou Kadištu não recebem qualquer tipo de ajuda da sua parte. Quais são as relações deles com esta misteriosa Fonte ?


Anton Parks :
Os "clonadores" são muitas vezes também eles clones, ou seja seres criados genéticamente. Teríamos de ir muito longe para chegar ao início da cadeia criadora. Estes tempos remotos ultrapassam largamente o curso dos episódios que eu conto. Estou limitado pelos acontecimentos que os personagens de Sa'am (Enki-Osíris) e Heru (Horus) viram ou viveram.
Não penso que a Fonte tenha a função de dar ordens. Como mencionei anteriormente, ela é um pouco como uma "máquina celeste de equações". Os Kadištu (planificadores) são os seus representantes, mas nós somos todos chamados um dia a tornarmo-nos planificadores. De um ponto de vista terrestre, penso que o estatuto de Kadištu encontra-se acima do ciclo das incarnações humanas. Quando o ser humano acabar o seu ciclo karmico, penso que ele terá a possibilidade de se incarnar numa raça de planificadores. Trata-se da última etapa antes de "se juntar" à Fonte. Alguns podem muito bem ficar entre os planificadores por longos períodos que poderíamos descrever como eternos.


A nossa revista sempre apoiou desde o início a idéia que Enki, Lúcifer e Jesus-Cristo estavam unidos por um laço de essência. Até nos pareceu óbvio que uma mesma "energia de luz" animava todos estes benfeitores da humanidade, que eles tinham vindo combater o mesmo inimigo, isto é, Enlíl, Yahvé, Satanás, e que a mensagem deles tinha sido vergonhosamente traída. Estes aliados da Fonte defendiam o culto da Deusa-Mãe, lutavam contra o patriarcado imposto por Yahvé e tentavam dar à humanidade os meios para que ela se libertasse do domínio do seu ditador. Yahvé nunca foi o pai do Cristo. Lúcifer nunca foi Satanás. E o Cristo lutou contra Yahvé e não contra Lúcifer. O que pensa disso ? O que nos pode dizer sobre aqueles que você chama de Kir-iš-ti, estes "filhos das estrelas" ?


Anton Parks :
Acho muito bem o que você me expõe, porque manifestamente temos a mesma visão dos acontecimentos. Efectivamente, o deus bíblico Yahvé tinha por sabujo o célebre Satanás que identificamos facilmente ao Šàtam sumério, ou seja, ao "administrador territorial" do Edin (a planície mesopotâmica) onde os Ádam ("animais") humanos trabalhavam para alimentar os "deuses" do panteão sumério. Como pode ver, a língua suméria permite decifrar muitos pontos obscuros desviados intencionalmente pelos redactores da Bíblia...
O verdadeiro Eden bíblico não era nenhum centro de lazer como indicam as declarações espalhadas pelos judaico-cristãos ainda hoje, para que continuemos a louvar a glória do tirano Yahvé (An) e atribuir a queda da humanidade a uma mulher !! Quanto a Lúcifer, este termo quer dizer "portador de luz", e não é de maneira alguma, um diabo ao serviço do mal, mas sim um libertador da humanidade acorrentada por este mesmo Yahvé (An) e pelo seu braço direito, o grande Šàtam (Enlíl). Lúcifer nada mais é que Horu (Hórus), filho de Sa'am-Enki-Osíris (a serpente bíblica) que terá de ser astuto e utilisar as armas para enfrentar os opressores que vieram do céu e os assassinos do seu pai.
Pelo que "recebi", o conceito de Kirišti vem de Sirius. Este termo pode ser dividido em KIR-IŠ-TI ("filho ardente da vida" ou "peixe das estrelas e da vida") em sumério. Como a partícula suméria KIR traduz-se em "filho" e em "peixe", não é supresa nenhuma de notar que Jesus Cristo tinha como emblema o peuxe e que este mesmo símbolo foi usado pela igreja cristã antes da cruz ser definitivamente adoptada. Pelo que sei, os Kirišti têm de possuir sangue Abgal, ou seja, o sangue anfíbio dos originários de Sirius. Eles têm uma relação com o elemento água, como o indica o termo latino Christus ("ungido, que recebeu a unção")... A  Terra já acolheu vários Kirišti. Eles estão geralmente ao serviço da antiga religião que é a da Deusa-Mãe. Todos tiveram por missão de acordar a humanidade e maioria deles tiveram fins trágicos porque as suas mensagens metiam em causa o sistema patriarcal e ditatorial do deus único. Cada Kirišti tem de ser engendrado por uma GIR "Vaca dos tempos intermediários" em sumério. A decomposição deste termo traz-nos várias possibilidades graças ao jogo da homofonia. GI6-ÍR "A escura das preces (ou das lamentações)" ; GI7-IR10 "a nobre que carrega (ou produz)" ou ainda GI-IR7 "a pomba que restaura"... Lembramos ao leitor que a pomba é o símbolo que o cristianismo usa ainda hoje para designar o Espírito-Santo, que nada mais é que uma representação da Deusa-Mãe...


Quanto a Yahvé, os autores não concordam entre eles. Para uns, ele seria An, para outros Enlíl, e para outros o filho de Enlíl. Qual é a hipótese mais credível a seu ver ?


Anton Parks :
Para isso, é preciso desmistificar Satanásk ou seja, a divindade suméria Enlíl. Enlíl é o porta-voz de An, assim como era Satanás nos textos antigos. No Apocalipse (20,2) e na Genésis Rabbah (capítulo 22), Satanás é chamado de "a Serpente dos primeiros tempos". No Livro de Job ou Zacarias (3,1), Satanás é descrito como uma entidade sobrehumana, como um "anjo" ao serviço de Yahvé. Misturado às personalidades "angélicas" (os Anunna de An), Satanás é considerado como um "ser divino" muito elevado, pronto a dar conta das suas actividades e a receber novas missões da parte de Yahvé (An para os sumérios). O manuscrito eslavo de Adão e Eva (Biblioteca Nacional de Sofia, N° 433) indica que Satanás reinvindica a Adão a posse da Terra : "Minha é a terra, divinos são o Céu e o Paraíso. Se tu te tornares num homem que me pertence, trabalharás a terra..." É importante de notar que em muitos textos, como em a Vida Eslava de Adão e Eva (33,5) ou em algumas passagens bíblicas como Mateus (4,8), Lucas (4,6), João (12,31), etc, Satanás afirma possuir a Terra, e que tem o direito de deixar quem ele quiser cultivar a terra do planeta.
No panteão sumério, Yahvé é o deus An, como já mencionei. Ele possui como braço direito o grande Šàtam Enlíl, ou seja o "administrador territorial" das terras agrícolas onde trabalhavam os primeiros escravos transformados em Ádam ("animais"). O círculo está completo :  como administrador do campo primordial que os homens-escravos cultivavam, Enlíl devia de apresentar-se a estes como deus supremo que corresponde bem a Yahvé para os judaico-cristãos. Quanto a saber se Enlíl era o filho de An, explico tudo em Ádam Genisiš. Trata-se de uma "contra-verdade" pois Enlíl era mais o filho de Sa'am-Enki, e Sa'am-Enki era filho de An.
Até os textos apócrifos não escapam a esta regra e parecem combinar o verdadeiro com o falso. Vejamos um personagem como Ialdabaoth, por exemplo. Este ser é geralmente assimilado ao deux "ciumento" e guerreiro Sabaoth, o "deus dos exércitos" dos textos bíblicos. Podemos facilmente assimilá-lo a Yahvé, o deus supremo, ou seja à divindade suméria An. Mas estranhamente, os textos gnósticos identificam este ser a Samael, a serpente (literalmente "o senhor do veneno"), que não é outro senão o líder dos anjos rebeldes e também filho de Yahvé... Depois de lermos isto tudo, a conclusão a fazer é esta : Yahvé (An) possuia vários "anjos" que podiam falar e executar ordens em seu nome. Os "anjos" discutidos aqui são Satanás ("o administrador do jardim" = Enlíl) e a Serpente bíblica ("o liberador do jardim" = Sa'am-Enki-Osíris). Este conceito permaneceu intacto na mente de vários escritos bíblicos, rabínicos e apócrifos, que misturaram e misturam ainda os vários protagonistas do drama judaico-cristão.

 

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O Livro de Enoque faz constantes referências a "anjos caídos" que copularam com as filhas dos homens, tendo assim engendrado uma raça de "gigantes". O Antigo Testamento também fala disso. Quem eram estes "vigias" a seu ver ? Já ouviu falar do juramento de Aka mencionado neste livro ? Se sim, poderia falar-nos um pouco mais dele, porque este juramente parece-nos muito importante e até agora nenhum autor se aventurou a comentá-lo ?


Anton Parks :
É extremamente simples e eu evoquei-o mais acima, os "anjos caídos" são os vigias que são evocados no Livro de Enoque. Estes seres são os Nungal (literalmente "grande(s) príncipe(s)" em sumério) de Sa'am-Enki-Osíris. Eles também são chamados de Igigi nas versões acadianas, nome geralmente traduzido em "vigia(s)" e são designados como sendo os Shemsu-Râ ("seguidores da luz"), os fiéis de Osíris no Egipto. Eles misturaram-se com as mulheres humanas sim, e engendraram não gigantes, mas crianças de grande tamanho que são provavelmente os antepassados das raças nórdicas.
Sobre o juramento de Aki, sim, sei de que passagem se trata no Livro de Enoque. Esta anotação encontra-se no capítulo 68, quando os vários "anjos culpados" são designados. O sermento de Aka apenas descreve os vários poderes criadores do deus bíblico. Poderes que ninguém tem o direito de questionar ou ridiculizar. Sabemos hoje, graças às diferentes pesquisas realizadas por especialistas da Bíblia como Philip Davies, que o profeta Enoque era o príncipe Enmeduranki da cidade suméria de Sippar. Portanto é certo que a história de Enoque não é hebraica, mas que ela possui uma ligação com Sumer. Nestas condições, é preciso traduzir o termo Aka em sumério. Obtemos AKA ou AK que são formas verbais e que significam "fazer ; colocar ; impor ; cumprir". Assim, o juramento de Anka que é colocado nas mãos do Arcanjo Miguel – o braço armado de Yahvé que corresponde a Ninurta na Suméria – nada mais é que um texto que impõe a lei do deus único e patriarcal (An para os sumérios). Trata-se provavelmente de un antigo texto de legislação que foi abreviado no Livro de Enoque, porque o seu conteúdo encontra-se perdido hoje. [Nota da redacção : No seu livro "Le Testament de la Vierge", Anton Parks demonstra que Enoque foi o Nungal sumério Zehuti que encontramos no Egipto sob o nome de Djehuti (Thot).]


Parece que Enlíl tem os seus poderes do Marduku, este texto de leis elaborado por Nammu e por Enki para administrar os Anunna. Há algum paralelo a ser feito entre este Marduku e a célebre "Tábua do Destino", que teria sido roubada pelo pássaro Anzu a Enlíl ?


Anton Parks :
Sim, completamente, mas trata-se de um episódio que eu não "vi", e é por isso que não o mencionei no meu último livro. Mas este acontecimento parece-me credível porque os Imdugud (Anzu) foram presos pela casta Anunna e foram postos ao serviço dos seus líderes. Um deles pode muito bem ter roubado cristais ou ME pertencentes a Enlíl e que continham vários textos de lei...


O que aconteceu com estas diversas raças extraterrestres ao longo do tempo ? Voltaram aos seus sistemas planetários respectivos ? De acordo com David Icke (entre outros), elas ainda estão presentes na Terra, mas residem numa dimensão paralela invisível de onde elas "parasitam" as consciências humanas, e nós ainda seriamos os seus escravos. A descendência deles, vinda de um cruzamento híbrido humano/réptil seria a nobreza que detém todos os poderes e os recursos financeiros no nosso planeta, e que se serve das religiões e dogmas científicos para escravizar uma humanidade considerada como gado. Qual é a sua opinião ? Podemos esperar que um dia vamos escapar à influência destes seres ?


Anton Parks :
Estas raças estão, sem dúvida, ainda presentes. Os Gina'abul (lagartos) vindos da Ursa Maior e das Pléiades pagaram muito caro por terem tirado à força a Terra aos planificadores. Eles eram apenas alguns milhares a terem sobrevivido ao fim dos combates. No final desta guerra, à mais de 300.000 anos, foi instaurado uma espécie de embargo planetário que impedia os "vencedores" de deixarem a Terra e o sistema solar. A partir daí, os Gina'abul de tipo Anunna foram obrigados a coabitar com os Gina'abul Kingú (reais) que já ocupavam a Terra à muito, muito tempo. A maior parte deles acabou por se misturar com os humanos, sim. Alguns destes descendentes são certamente aqueles que detêm o poder nos bastidores. Mas, é preciso aceitar-mos que a humanidade inteira, sem excepção, descende parcialmente dos Gina'abul ! O humano como nós o conhecemos é o fruto de várias manipulações genéticas. David Icke fala muito bem disto nos seus livros. Apesar da profunda afeição e o respeito que tenho por este investigador de talento, lamento que Icke se focalise apenas nos reptilianos hostis. Quando lemos as suas investigações, todos os reptilianos parecem totalmente invulneráveis e mal-intencionados, quando não é o caso. [Nota da redacção : Desde 2008 que David Icke parece trabalhar com a idéia que nem todos os reptilianos são hostis.] Por exemplo, os que ocupam a cavidade central da Terra são bastante amigáveis, ao contrário dos que vivem nas bases subterrâneas ou ainda nas dimensões inferiores ou paralelas. É preciso saber que os Gina'abul estão sempre em guerra uns com os outros : o interesse dos Gina'abul "hostis" sendo a dominação da espécie humana e da Terra e o interesse dos "menos hostis" sendo o contrário, ou seja a preservação dos seres humanos e do planeta.
A única maneira de se livrar da dominação dos "mal-intencionados" seria de reconhecer a existência deles e de espalhar a nível mundial esta informação. Uma mudança de frequência opera gradualmente na Terra desde 1999. Os dias parecem mais curtos. Olhe para tudo o que você podia efectuar durante o dia à alguns anos atrás e compare com hoje. A frequência da Terra está a modificar-se significativamente e o tempo parece que está a acelerar-se. Nos nossos relógios, as horas são as mesmas, mas de uma maneira espaço-temporal já não é a mesma coisa. Estou convencido que a espécie humana foi programada na frequência terrestre. Se esta vem a modificar-se, é evidente que o género humano deverá modificar-se com ela, pelo menos os que estão ligados à Terra.


Alguns médiuns e canais anunciam para o ano de 2012 uma grande catástrofe planetária, especialmente uma inversão dos pólos que resultaria numa mudança da terceira para a quarta dimensão (até mesmo para a quinta). Este aumento vibratório iria permitir-nos de ver as entidades reptilianas que residem na segunda dimensão. O que pensa disso ?


Anton Parks :
Francamente, quer que eu lhe diga o que penso disso ? Não penso muita coisa porque estas histórias de fim do mundo deixam-me muito irritado. É uma boa maneira de fugir às nossas responsabilidades, de fugir dos problemas que a humanidade terá de enfrentar de qualquer maneira. Existe sim uma mudança de frequência importante que acabámos de mencionar e de que eu falo na introdução do meu primeiro volume, mas dizer que vai haver um "fim do mundo"... Dava jeito a muitas pessoas de poderem libertarem-se, karmicamente falando, pelo meio de uma intervenção celeste como uma catástrofe planetária ou um desembarque de extraterrestres. Não creio que vai acontecer alguma coisa de extraordinário em 2012. No entanto é muito possível que algums humanos perturbados tenham decidido que vai acontecer alguma coisa afim de justificarem as suas crenças aterradoras e o regresso do Cristo-Jesus ou do Anticristo. Tudo é possível, o génio humano é capaz do melhor como do pior !


Se os deuses, anjos e demónios do passado eram todos extraterrestres, a maioria de tipo reptiliano e com uma ética muito questionável, será possível ainda ter alguma espécie de espiritualidade ? Em suma, se o reino espiritual pertence mais ao inter-dimensional, poderemos ainda acreditar na existência de um Criador único, ao qual Marcião de Sínope chamava de  "Deus distante e alheio" ? Se sim, qual poderia ser a sua natureza ?


Anton Parks :
Uma espiritualidade é possível na terceira dimensão, assim como em dimensões superiores. Parece-me que as Crónicas mostram que isso é realizável apesar da "dureza" da dimensão em que evoluímos.
Quanto à essência deste Deus, desta Fonte, já discutimos dela mais acima. Mas podemos reflectir durante algum tempo sobre a natureza da vida em 3D, e tentar pensar de forma diferente, longe do que nos impõe a ditadura do pensamento único que dirige o planeta Terra. Veja a borboleta que, para nós, só vive alguns dias... será que é mesmo assim ? Acha realmente que ao ver da borboleta, ou seja no seu espaço-tempo, ela viva assim tão pouco tempo ? Tenha em mente que cada batida de asas pode muito bem corresponder a um dos nossos dias... Tenha em mente que para os animais que vivem connosco neste planeta, eles não vivem certamente no mesmo espaço-tempo que nós. Convido cada um de vocês a contemplar atentamente a natureza e os animais. Depois de ter feito isso, você vai ficar a saber muitas coisas sobre os planificadores que semearam a Terra, e também sobre si mesmo.
O homem precisa de se reconectar com o divino de quem ele vem. A Terra pode ajudá-lo nisso, é também uma das suas principais funções. Que o ser humano se esforce a preservar a Terra e as suas riquezas e ela irá ajudá-lo a curar-se da profunda amnésia milenária que o afecta.

 

© Anton Parks

Entrevista : Les Grands Mystères des Sciences Sacrées, novembro 2007

Original da entrevista : http://www.antonparks.com/main.php?page=inter_sciences_sacrees

Tradução do Francês para o Português : Ataegina, 2013

 

 

 

  

 

 

 

 

 

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