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Anton Parks em português
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22 août 2013

Entrevista Karmapolis / Dezembro 2005-2006

 

 

 

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Entrevista realizada por Karmaone para Karmapolis, Inverno 2005/2006

Anton Parks e o Segredo das Estrelas Obscuras

 

Anton Parks, autor autodidacta de nacionalidade francesa escreveu "Le Secret des Étoiles Sombres"  (O Segredo das Estrelas Obscuras), o primeiro volume de uma trilogia surpreendente e inclassificável : uma narrativa épica, mitológica, uma saga que mistura ficção científica e heroic fantasy ou um livro "histórico" uma vez que ele nos revela a nossa história mais oculta e misteriosa ; o que se passava na Terra antes do aparecimento do Homem ? O que é que precedeu e provocou a ascensão das civilizações humanas ?
O que significam, na realidade, as histórias quase incompreensíveis e por vezes contradictórias (um deus ou vários deuses) encontradas na Bíblia Eslava, nos manuscritos do Mar Morto, ou nos evangelhos de Nag Hammadi ?
Alguns autores como René Boulay (Flying Serpents and Dragons, The Book Tree) ou Zecharia Sitchin (O 12º Planeta) conseguiram decifrar uma pequena parte de muitos textos escritos em cuneiforme encontrados nas ruínas de antigas civilizações acadianas, sumérias ou assírias, e começaram a oferecer ao público -muitas vezes incrédulo- as chaves para compreender e visualizar este passado longíquo : parece certo que os "deuses"que lançaram as bases das colónias que civilizaram a Terra há muitos milénios atrás, eram do tipo "reptiliano". No seu livro, Boulay percorre todos os textos, crónicas históricas e "mitos" que contam que os primeiros seres que trouxeram as bases da vida inteligente e da civilização, foram os dragões : não uma espécie de dinosauro ou outros répteis, mas seres cobertos de escamas, com duas pernas, dois braços e por vezes até com asas. Encontramos estas descrições nas crónicas chinesas, sumérias, indianas (Mahabharata) ou egípcias, mas também em baixos-relevos das civilizações da América do Sul e Central. Muitas das vezes, estas entidades são descritas como sendo benéficas (sobretudo na China). Na antiga Suméria, existem "deuses" colonizadores benévolos e protectores da espécie humana, como o "deus" Enki, ou deuses cruéis e ditatoriáis como Enlíl. A importância dos dragões e outros répteis espalhou-se até à Idade Média onde histórias de cavaleiros (especialmente na Inglaterra) ou de aldeões que benecifiavam da generosidade e da proteção destes seres malhavilhosos (sul da França, eram consideradas como histórias verdadeiras. Muitos arqueólogos e especialistas em textos sumérios ficaram espantados e perplexos com a coerência das muitas histórias que relatam a chegada dos deuses vindos das profundezas do Cosmos nas suas carruagens de fogo para criar colónias aqui na Terra. Eles quiseram ver nestes textos metáforas e parábolas que simbolizavam a luta eterna do Homem contra a Natureza. Outros, como Boulay e Sitchin, dicidiram não interpretar esses textos. Em vez disso, eles aceitaram-nos como aquilo que são : Histórias de acontecimentos reais, e fantásticos porque eram incompreensíveis para o entendimento do ser humano daquela época face à utilisação tecnológica.
Anton Parks continua o trabalho de Sitchin e de Boulay e vai muito mais longe. Ele mostra-nos que o fundo "reptiliano" é ainda mais vasto e mais significativo, uma vez que encontramos ainda hoje em muitas etnias animistas, sobretudo em África (no Mali, por exemplo), alusões muito claras da presença destes seres reptilianos. Sem revelar o conteúdo completo da sua trilogia nesta entrevista, o autor, próximo dos conceitos que os gnósticos tinham do Mundo, explica-nos como e porque é que os sistemas de poderes e de crenças de tipo patriarcal e hierárquicos tomaram as rédeas da nossa civilização, e que no fim de contas os conflitos mortais que sempre conhecemos e que parecem intensificarem-se, assim como a chegada de uma Nova Ordem Mundial (introduzida pelo discurso de Gorge Bush "Pai" dia 11 de setembro de 1991, ou seja, 10 anos antes do 11 de setembro de 2001), são apenas as consequências das decisões que foram tomadas hà vários milhares de anos atrás. Segundo Parks, os "deuses" reptilianos da antiga Suméria não são os nossos criadores como Sitchin afirma, mas os nossos "re-criadores". Eles apropriaram-se de uma parte dos dados genéticos da vida e utilizaram-na afim de servir as suas próprias ambições de poder. Como é que Anton Parks foi confrontado com uma tal quantidade de informação coerente ? De onde vem a sua visão tão penetrante da língua suméria e das crónicas desta antiga civilização que parece ter surgido do nada, como se tivesse feito um incrível salto tecnológico ? Só esta parte da questão, merecia um livro inteiro para ser explicada.
Anton mostra-se cauteloso sobre este aspecto do livro, mas também não faz disso um grande mistério: desde os seus 14 anos de idade que tem visões de mundos, de galáxias, de civilizações e de seres estranhos. Depois de ter duvidado da sua sanidade mental, perguntou-se a si mesmo se não estaria a ter visões de um futuro improvável. Só mais tarde, depois de folhear os primeiros livros sobre a civilizaçõe suméria é que Anton entendeu que o que ele via estava ligado ao "real" e à história. Então tudo fez sentido !
Incrível ? Talvez. Mas para aqueles a quem este aspecto quase iniciático e profético deixa indiferentes, para aqueles que se recusam a acreditar na surpreendente aventura interior que Anton Parks fez para nos oferecer este relato denso e detalhado, "Le Secret des Étoiles Sombres" (O segredo das Estrelas Obscuras) é uma saga épica que vai deliciar os fãns de mistérios.

 

 

Entrevista de Anton Parks

 

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Karmaone : Anton, fale-nos do seu percurso. O seu primeiro livro "Le Secret des Étoiles Sombres" (O segredo das Estrelas Obscuras) oferece-nos muitos elementos inéditos sobre o tema da civilização suméria e também sobre os reptilianos Anunnakis e outros povos interdimensionais. Você descreve de maneira detalhada um universo muito denso.
De onde lhe vêm estes conhecimentos tão precisos ?

Anton Parks : Era uma criança bastante calma na minha infância, mas sempre fui sensível, o que, às vezes, me causou problemas nas relações com o exterior, expecialmente quando era criança. Cresci num meio cristão. Como muitos, fiz a catequese e a minha comunhão.
Tudo começou em 1981, quando tinha 14 anos. Em Maio desse ano, por motivos totalmente desconhecidos, tive os meus primeiros "flash". Como é que eu posso explicar em termos simples...? Posso dizer que isso sempre se manifestou de forma espontânea, a qualquer hora do dia. Nunca tive nenhum controle sobre isso. Não considero então este fenómeno como sendo uma canalização, porque se não me engano, um canal decide de receber e pode mesmo determinar o momento em que decide relaxar e entrar en contacto. Isso nunca foi o meu caso. Entendo que seja difícil confiar cegamente nas canalizações, até eu tenho muitas dificuldades com esta prática porque neste meio podemos encontrar pessoas extraordinárias, mas também podemos encontrar charlatões. Há também pessoas sinceras que ás vezes interpretam mal o que elas recebem.
No início, os primeiros "flash" apareceram-me timidamente e ao longo das semanas, as "visões" definiram-se maravilhosamente, sem que eu tenha de fazer alguma coisa para isso. Ao fim de 5 ou 6 meses, o ritmo acelerou-se e tinha entre 1 a 3 manifestações por dia... Mas há um elemento importante que devo precisar. A luz parecia-me ser o factor que activava o processo. Sempre que estes "flash" se manifestavam, havia sempre uma ligação com a luz ambiente, ou seja, quando eu tinha uma "visão", ela tinha sempre a mesma luz do lugar onde eu me encontrava. Havia como uma ligação subtil, que até hoje não consigo explicar completamente. Estes "flash" eram de alguma fora jactos vindos "de cima" que penetravam no topo da minha cabeça, no sétimo chakra principal. Este procedimento fazia-me sair imediatamente da minha realidade e mandava-me um som e uma luz de uma grande precisão ; tinha visões de cenas completas, muitas vezes as personagens em torno do ser em que eu me encontrava eram as mesmas.
Como já disse, estas "visões" podiam acontecer a qualquer hora do dia, independentemente da densidade luminosa. O fenómeno manifestou-se muitas vezes quando eu estava acompanhado por amigos ou por colegas de trabalho. O tempo parecia parar à minha volta, tinha a sensação que algumas visões que eu vivia duravam 2, 5 ou até mesmo 10 minutos ! Os meus amigos e/ou colegas nunca me fizeram nenhum comentário relativo a isso...! Concluí que para eles, seria apenas uma ausência de alguns segundos, no máximo.

 

Karmaone : Como é que reagiu ?


Anton Parks : O primeiro ano foi muito difícil. Tinha a sensação que estava a ficar louco. As imagens que eu recebia pareciam saídas de ficção científica. Era eu que enviava estas imagens a mim mesmo ? De onde vinha todo aquele conhecimento ? Eu lia muito pouco, muito menos ficção científica. As personagens falavam uma língua que eu desconhecia por completo, que não tinha nada a ver com a língua francesa mas que eu percebia naqueles momentos. Só mais tarde, no final dos anos 90 e depois de muitas aventuras, é que eu percebi que a língua que eles falavam era o sumério, ou melhor, uma língua de onde provém o sumério.
Levei vários meses a decidir se devia ou não falar disso com a minha mãe. Receber este tipo de imagens aos 14 anos pode criar distúrbios profundos de personalidade. Felizmente, e é provável que não seja uma coincidência, tive uma boa escuta e um grande apoio da parte do lado materno... Nunca nascemos por acaso numa família. Suspeito que nem toda a gente vai gostar de ouvir isto, mas é uma realidade. Acredito profundamente na reencarnação. Antes de virmos e dependendo do que nos resta a experimentar, enchemos a nossa "caixa" e escolhemos as grandes linhas do nosso destino. Ninguém pode fazê-lo por nós, é inútil procurar responsáveis que possam estar escondidos no astral ! Os nossos guias podem, às vezes, nos incitar a seguir um caminha em detrimento do outro, mas nós temos sempre a escolha, a não ser quando há uma excepção. Quando estamos "là em cima" entre duas vidas, os nossos guias aconselham-nos e não hesitam em dizer-nos se nós fomos muito "gulosos" nas nossas decisões. O problema é que nós somos terrivelmente teimosos e estamos cheios de dinamismo antes de descer... Dizemos a nós mesmos que não há nenhum problema, que tudo passa : vai acontecer-me tal ou tal coisa importante, vou conhecer tal ou tal pessoa (que por vezes, já conhecemos de outras vidas), enfim, tudo é possível em absoluto naquele preciso momento entre duas vidas - estamos em conexão com o nosso eu profundo. O véu é parcialmente removido, a vida e a morte terrestres fazem um só e não geram medo. Idílico, não é ? No entanto, a vinda e a vida na Terra são duras, mas muitas vezes, esquecemos isso antes de voltar...
No meu caso, tenho a impressão de ter ficado em contacto com algo ou com alguém e também foi isso que me ajudou a aguentar. Aqueles que tiveram a bondade de ler o meu primeiro livro notaram provavelmente a dureza de algumas passagens. A vida que eu descrevo é muito intrasigente. Não sei se tenho uma ligação directa com esta história ou se fui Sa'am, que é o ser de quem eu conto o destino. Mas de facto, cada vez que recebi estes "flash" eu encontrava-me dentro do seu corpo. Eu tenho esta história a contar. É a transcripção de uma parte das crónicas provenientes do cristal de Sa'am. Será que estive en contacto directo com o cristal ? Como Sa'am teve um contacto frequente com este cristal (Gírkù) e que a maioria das suas crónicas foram gravadas por ele, o que devo concluír ? Fiz a mim mesmo muitas perguntas e isso quase me deixou maluco. O meu lado banhado pelo ego ficaria incitado a dizer : "SIM ! Eu fui esta entidade." E o meu lado mais moderado diria que estive en contacto com as entidades que possuem o cristal, embora estas duas probabilidades não sejam incompatíveis.
Enfim, não é importante de saber se eu fui ou não este personagem cujo primeiro nome era Sa'am. Tudo isto mudou suficientemente a minha vida para eu concluír que não era "um acaso". Quando eu decidi em 2001/2002 de escrever toda esta história, a minha vida social e afectiva desintegrou-se, literalmente ! Parecia um "acidentado" à beira da estrada... Eu tenho uma sorte incrível de ser apoiado  por alguns membros da minha família, por amigos fiéis e extraordinários e hoje também por um editor que acredita firmemente neste projecto. Mas quando fazemos o compromisso de seguir este caminho estamos terrivelmente sós e penso que seja obrigatório passar por aí. Eu sou obviamente, portador de uma mensagem. Faço-o tanto para os leitores que a vão ler, como para mim claro, porque isso me liberta de um peso imensurável. É muito provável que eu tenha escolhido de receber estas informações e passá-las a quem as quer ouvir. Não quero influenciar ninguém, mas tenho a profunda convicção no mais íntimo do meu ser que esta história é verdadeira. Eu tenho a minha consciência para mim e sei o que custa mistificar o próximo porque não há pior juíz "lá em cima" que nós mesmos !
A história escrita nesta série de 3 volumes é a transcrição rigorosa do que eu recebi durante 10 longos anos.


Karmaone : Porque é que hoje em dia não recebe mais estes "flash" ? O que se passou ?


Anton Parks : Pela simples razão que este fenómeno ocupava muito espaço na minha vida. Durante quase 18 anos, vivi com uma mulher notável. Ela era bastante cartesiana e eu tive de prestidigitar com estes "flash" e com a minha vida diária. Uma década depois dos primeiros acontecimentos, tive a sensação de não poder ser capaz de viver uma vida "normal" se continuasse a deixar que estes "flash" atrapalhassem a minha existência. Era hora de finalmente aproveitar a vida. Como já disse, eu não dominava este fenómeno, era mesmo prisioneiro dele. Fiquei farto e forcei-me a não receber mais nada, então fiz de tudo para bloquear o processo. Mas o seu mecanismo estava tão ancorado que não desapareceu de um dia para o outro. Ao longo das semanas  e dos meses, o fenómeno foi desaparecendo, a imagem tornou-se menos precisa, mas o som teve mais dificuldades em desaparecer. Parecia o som que obtemos quando tentamos regular uma frequência na rádio. Ao fim de 4 ou 5 meses, o fenómeno desapareceu por completo, estávamos no início de 1991, em plena "primeira versão" da Guerra do Golfo. Depois disso, tentei levar uma vida normal enquanto digeria todas estas informações sem saber o que fazer delas.
Pouco a pouco fui descobrindo alguns livros que falavam de assuntos semelhantes. Isso levou-me gradualmente às tábuas de argila sumérias. Foi um verdadeiro choque para mim e para aqueles que me rodeiam, de descobrir esses documentos et de compreender que eles contam praticamente a mesma história que eu recebi. Interessei-me então ao sumério e foi assim que descobri o código linguístico dos "deuses". Nunca o teria encontrado e descodificado tão rapidamente sem estes "flash"...


Karmaone : Pôde verificar a qualidade das suas informações conferindo o trabalho dos pesquisadores que trabalham em muitos textos sumérios ? Quais foram as conexões mais surpreendentes entre  as suas visões e os textos e análises de autores como Sitchin, por exemplo ? Existe algum autor melhor que outro ?


Anton Parks : Sim e não. É claro que assim que pude fazer a conexão entre o que tinha recebido e as tábuas de argila sumérias, tentei obter o máximo de documentação possível. Examinei os trabalhos de tradução de Samuel Kramer, Jean Bottéro, Marie-Joseph Seux, Thorkild Jacobsen, René Labat, ou ainda André Caquot... percebi imediatamente que as traduções eram muitas vezes diferentes umas das outras. No entanto, o assunto central permanece o mesmo, a minha família e eu não pudemos fazer outra coisa senão constar a surpreendente semelhança entre os meus "flash" e a história fundamental contada nessas tábuas de argila, para algumas  velhas de 5 a 6 mil anos de idade ! Por outro lado, fiz tudo para não mergulhar  profundamente nestas traduções para poder preservar intacta a história que tinha recebido, porque parecia que faltavam muito elementos inéditos nas tábuas de argila. O que me parece mais singular ao nível das semelhanças, é que existem muitos pontos em comum, como a clonagem que é bastante detalhada nas tábuas e que não passou despercebida a certos autores modernos como Zecharia Sitchin, R. Boulay e David Icke. Mas há sobretudo tudo o que rodeia o personagem central, que se chama Sa'am no primeiro volume, mas que receberá outros nomes na Terra. Mas de momento não posso falar mais sobre isso sem arriscar de revelar alguns detalhes importantes do segundo volume que, no momento em que escrevo estas linhas, ainda não foi publicado.


Karmaone : Você trabalha muito com a linguagem e com a decomposição de palavras sumérias afim de poder analisar os significados mais profundos e a ligação com algumas palavras das línguas modernas. Apoiou-se num trabalho de intuição e de documentação ou estarão alguns elementos des língua "gravados" em si ?


Anton Parks : Como já o disse antes, quando recebi estas informações vi logo que a língua utilizada não tinha nada a ver com o francês embora eu a percebesse como se fosse a minha língua materna naqueles momentos. Esta história de cofificação da linguagem estava muito presente e é devida à existência de castas entre os Gina'abul (lagartos em sumério). Durante anos, pensei que se tratasse da língua hebraica, mas as minhas poucas incursões neste idioma não permitiram que eu me colocasse no caminho de uma codificação através do seu silabário (NDR: um silabário é um conjunto de símbolos que representam sons. É um sistema de escritura ou até mesmo um manual de leitura que apresenta as palavras de uma língua divididas em sílabas. A divisão das "palavras" em "sílabas" permete de trabalhar o significado, investigando a combinação de vários termos que combinados em conjunto, formam uma palavra e uma noção mais ou menos complexa.). Foi só muito mais tarde, no final dos anos 90 que a "pista Sumer" se apresentou definitavemente a mim. Eu estava no fim de tudo. Tinha conseguido inserir um início e um fim a estes "arquivos" que eu tinha recebido durante todos aqueles anos, mas faltava-me a língua-mãe e com isso, certas compreensões como é evidente. Assim que tive o meu primeiro silabário sumério, comecei logo a decompor alguns dos termos bíblicos e isso funcionou. Para conseguir a decomposição de uma palavra, é preciso conhecer o contexto que levou à montagem de tal ou tal termo.
Por exemplo, a palavra suméria Gina'abul (lagarto(s)). Quando decomposto, dá GINA-AB-UL, ou seja "verdadeiros antepassados do esplendor". Não é de estranhar esta designação quando conhecemos a vaidade doentia dos seres de quem eu escrevo a história.
Outro exemplo simples : o nome "Adão" não vem -como querem fazer-nos acreditar- do hebraico com relação aos termos "adama" (terra) ou "adôm" (vermelho). Ainda hoje me surpreende o facto que nenhum autor tenha observado que este termo existe em sumério : Á-DAM e quer dizer "bestas, animais, rebanho" ou ainda "levantado, estabelecimento, instalação ou colonização", e na sua forma verbal : "infligir" ! Se Á-DAM fosse utilizado para designar pessoas, daria : "as bestas, os animais, os levantados, os estabelecidos, os instalados ou ainda os colonizados, os infligidos"... A ideia de um ser-escravo totalmente submisso aos "deuses" é reforçada na equivalência do termo Á-DAM em acadiano que é "Nammaššû" e que é traduzido em sumério praticamente por nam-maš-šû, que literalmente dá : "a meia-porção à carga"... acho que não podemos ser mais precisos !


Karmaone : Paul Von Ward, um autor americano especializado no estudo das civilizações antigas e que trabalha na hipótese de poder ter havido uma influência extraterrestre sobre estas civilizações, pensa que as línguas antigas como o sânscrito, o acadiano e o sumério são os vestígios das línguas que estes visitantes extraterrestres nos teriam ensinado. Estas línguas teriam um grande poder : um poder criador, mágico e evocador. Ainda de acordo com Von Ward, tudo isso teria sido perdido. Qual é a sua opinião ?


Anton Parks : O verdadeiro poder que eu possi identificar é acima de tudo um poder de codificação como eu explico no meu primeiro livro. As sílabas sumérias e acadianas permitem-nos decompor as palavras principais de línguas ancestrais, como o chinês, o hebraico, o grego antigo, o latim, as línguas germânicas e línguas indígenas da América, etc... Com certeza que os linguistas não estarão de acordo, mas eu penso ter sido bastante claro no primeiro volume. Além disso, juntamente com o meu editor, nós decidimos colocar todos os números e acentos das sílabas que eu decomponho de forma a que qualquer curioso possa verificar o meu trabalho. Uma precisão para todos aqueles que não leram "Le Secret des Étoiles Sombres" (O Segredo das Estrelas Obscuras) : o silabário sumério (Emenita – linguagem masculina) era apenas utilisado pelos Gina'abul de género masculino, enquanto que as Gina'abul de género feminino, que criaram todo o silabário Gina'abul, prestidigitavam habilmente com as partículas sumérias e aquelas que encontramos no acadiano. Todo este conjunto formava de alguma maneira, uma versão integral chamada Emešà (a língua matriz). Claro que tudo isto não está escrito nas tábuas de argila, os Gina'abul eram muito apegados a este código !


Karmaone : Zecharia Sitchin apresentou os "Anunnaki" como sendo uma raça única, um grupo monolítico composto por vários clãs de uma mesma família que opõem : Enki que se opõe a Enlíl, etc... No entanto, quando lemos o seu livro, vemos que a história é muito mais complexa e que estas entidades teriam vindo para a Terra, ou que ficaram interessadas nela, representam diferentes raças, algumas das quais vêm de outras dimensões : há a raça reptiliana, representada em geral pelo termo Gina'abul que comporta as Sutum, as Amašutum, os Kingù, os Mušgir, etc.
Pode detalhar estes clãs, estas diferentes raças e explicar brevemente se estas criaturas têm características físicas diferentes das nossas e de onde elas vêm. Qual é o estatuto preciso dos Anunnaki ? Porque é que as tábuas de argila sumérias referem-se particularmente a estas entidades e de onde vem o nome Anunnaki ?


Anton Parks : Tenho respeito por Zecharia Sitchin, ele é um pioneiro nesta matéria. É graças a ele que muitas pessoas ficaram familiarizadas com o mundo mesopotâmico. O seu espírito de dedução e as suas interpretações levaram-no muitas vezes a conclusões muito interessantes. Mas, será que ele ou outros autores, deram importância à origem dos Nungal (NDR: raça de planificadores reptilianos de género masculino) de Enki (os Igigi em acadiano) ? Será que eles se interessaram aos Kingú, aos Imdugud (Anzu), e aos Mušgir ? Se o tivessem feito, teriam logo percebido que se tratam de elementos separados pertencentes à mesma linhagem dos Anunna, mas para a maior parte em conflito com estes. Os outros termos como Amašutum, Mìmínu, etc... não parecem estar presentes nas tábuas de argila, mas eu dou as definições de maneira clara no meu livro.
Sim, todas estas estirpes pertencentes aos Gina'abul têm muitas vezes físicos diferentes uns dos outros. Por exemplo, os Mušgir (lit. Réptil furioso) são dragões com asas. Também os encontramos sob o nome assírio de "Pazuzu". Eles podem circular sem nenhum problema da primeira à terceira dimensão. Os Mìmínu são os extraterrestres chamados "cinzentos". Este termo é encontrado nos Dogons do Mali e significa "formiga". Quanto aos Kingú -identificado ao Quingu acadiano- eles são, como o nome o indica, a casta real dos Gina'abul. Kingú decomposto em sumério dá : KIN-GÚ "governar a terra (ou as regiões)". Os Kingú estão em guerra contra os criadores dos Anunna, os Ušumgal (lit. "Grandes Dragões", termo que mais tarde foi utilisado pelos sumérios para designar os reis e os deuses). Os Kingú são de 3 tipos diferentes : os brancos (os grandes reais), os vermelhos (guerreiros-limpadores) e os verdes (o povo, também ele guerreiro). Aliás, as tábuas acadianas falam de um certo Quingu como sendo cúmplice da rainha Tiamat(a), que estava em guerra contra os Anunna. Foram as diferentes guerres que marcaram o mundo Gina'abul, que separaram estas estirpes umas das outras. Foi a guerra que trouxe os Anunna até à Terra. Foi por esta razão que mais tarde, estes exilados à força foram chamados Anunnaki (os Anunna da Terra). A grande maioria das tábuas de argila sumérias relatam aventuras dos Anunna no planeta azul. É uma espécie de hino aos guerreiros Anunna. Tratam-se de crónicas mais ou menos detalhadas que contam como foi a instalação dos Anunnaki e sobretudo o controlo sobre os humanos que para grande prazer deles, eles transformarão genéticamente em "rebanho", porque os Anunnaki são preguiçosos ! Daí o facto de eles serem considerados como "deuses" (ou até mesmo Deus). Mas o "Deus" verdadeiro está noutro lugar, e os seus "emissários angelicáis" não estão longe... Aqueles que se interessam aos "anjos" e às frequências elevadas não devem de perder de vista que, no Universo, os opostos unem-se sempre para criar a unidade. Num mundo de separação como o nosso, acreditar só em anjos é um pouco como fechar os olhos, assim como acreditar apenas nas sociedades secretas e reptilianos é dar-lhes poder...


Karmaone : Você menciona no seu livro, a existência dos Kadištu, um tipo de casta "planificadora". Quem são eles ? Será que eles representam uma raça em particular ou uma comunidade de raças extraterrestres de origens diferentes ? Em que sentido são eles próximos da Fonte original ? Qual é o papel deles ?
A este respeito, quando você fala de "Fonte original", quer falar da fonte original e final de todas as dimensões, de todos os universos ?


Anton Parks : Os Kadištu são os emissários da Fonte Original ("Deus"), de onde vimos todos nós. Encontramos este termo na forma acadiana "Qadištu", que evoca uma sacerdotisa de alto grau cuja equivalência suméria é NU-GIG "A não-doente" mas também "a imagem do mal"... Aos olhos dos mesopotâmios, a Qadištu era uma prostituta sagrada. Eu insisto suficientemente sobre o papel do sexo e a sua relação com o divino no meu primeiro livro, por isso não me vou repetir, mas devo de relembrar que os Gina'abul de género feminino (as sacerdotisas Amašutum) são emissárias da Fonte e fazem parte dos Kadištu. Não é portanto surpreendente que estas sacerdotisas sejam designadas como "a imagem do mal" (como Eva que representa os pecados carnais porque foi iniciada ao princípio do "bem e do mal") e como "não-doente" porque eles conheciam as virtudes da sexualidade sagrada que afasta a doença...
Aliás o termo acadiano Qadištu decomposto em Emešà (língua matriz) dá : KAD4-IŠ7-TU, lit. "o(s) antigo(s) montador(es) de vida". Podemos relacionar esta palavra com o termo latino "caducéus" (caduceu) (NDR: O símbolo de duas serpentes entrelaçadas que representam a arte de curar, usado hoje pelos médicos e farmacêuticos). Que sejam as sacerdotisas de alto grau Qadištu das tradições acadianas ou dos Kadištu (planificadores), todos possuem o segredo dos chakas simbolizados pelo caduceu. Uma boa mestria de todos os chakras permete a elevação da consciência, o que é indesejável para os Gina'abul de género masculino que, nos bastidores, manipulam este mundo há milhares de anos !
A colectividade dos Kadištu está bastante presente na história que eu conto porque ela está em conflito com uma grande parte dos Gina'abul. Esta colectividade é constituida de diferentes raças extraterrestres. O seu papel é de unificar as espécies do nosso Universo em nome da Fonte de todas as coisas, que na Terra associamos a Deus. É importante saber que os Kadištu são muito poderosos, mas eles têm o princípio fundamental de não interferir muito nos assuntos dos seres de baixa frequência e que estão em plena evolução. A humanidade terrestre actual faz parte deste tipo de seres devido à manipulação milerar por parte dos Anunna. Infelizmente para eles -que dirigem em segredo os assuntos dos Homens- o ser humano está em plena mutação e mudará em breve de dimensão. É um momente histórico muito esperado na história da humanidade. Mais do que nunca os Kadištu observam-nos e mandam-nos mensagens através das pessoas que eles contactam directamente (abdução), ou de modo alusivo (contactos telepáticos), embora às vezes tenha-mos que ser vigilantes pois a maioria das pessoas contactadas dessa maneira, são muitas vezes de boa fé mas também podem interpretar de maneira errada o que elas recebem. Notemos que os "cinzentos" também praticam abduções, quando normalmente eles deveriam de estar ao serviço dos Gina'abul...
De alguma maneira, os Kadištu são os Elohim da Bíblia, ou seja, os Anjos de "Deus" (da Fonte Original). Eles vivem nas dimensões superiores e muitos poucos deles se podem movimentar na terceira dimensão, o que não facilita o contacto directo e o que explica a maneira indirecta deles se aproximarem. Em sumério, o conjunto das dimensões superiores é chamado Angal, ou seja "Grande Céu". Observe como este termo é próximo da palavra inglesa Angel (anjo) !


Karmaone : Você fala da existência de várias dimensões, não das nossas 3 dimensões, mas de dimensões relativas a universos sobrepostos ao nosso, como uma espécie de mil-folhas. Pode explicar-nos como funciona esta representação do mundo, de que níveis vêm estas raças reptilianas e onde nos situamos comparados a eles ?


Anton Parks : Sim, mas para responder à sua pergunta vou reproduzir aqui uma ilustração que estará também no meu livro "Ádam Genisis". Ela detalha o KUR juntamente com as suas duas dimensões intermediárias.

 

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Isto é uma figura representativa do KIGAL  ("a Grande Terra") que é composto pelo KI (terceira dimensão) e pelo KUR que engloba as dimensões inferiores. O KI corresponde ao tipo de dimensão onde actualmente a humanidade evolui na Terra. O KUR é invisível para os seres que evoluem no KI porque claramente ele está situado fora da percepção tridimensional. O KUR representa o núcleo de todo um sistema vindo directamente da ideologia secreta Gina'abul. A confirmação e o significado oculto deste termo são nos dados pela decomposição do termo KU-ÙR, que nos dá : "a fundação cercada", ou ainda KU-ÙR : "a base da fundação".
Para assimilar o KUR, comecemos pelo topo. Encontramos uma dimensão intermediária que é o KUR-GI-A ("o KUR da fonte quinta"). A tradução rigorosa deste termo revela que é uma dimensão transitória, onde as almas ficam algum tempo antes de voltar para a Fonte ("quinta") ou o ANGAL (localizado por cima do KI e do KUR).
Depois aparece o KUR-GAL (segunda dimensão), ou seja "o Grande Kur", mundo paralelo onde se estabeleceram alguns Gina'abul. Logo abaixo encontramos uma outra dimensão intermediária chamada de KUR-NU-GI4 (" KUR do sem-retorno"). A decomposição desta palavra revela-nos sem sombra de dúvida de que se trata de um nível de frequência onde as almas se perdem. É o lugar onde se pode encontrar as entidades que ficaram presas e a quem chamamos hoje de fantasmas. Os sumérios viam duas representações do inferno no KUR-GI-A e no KUR-NU-GI.
Enfim aparece KUR-BALA (primeira dimensão e a mais baixa de todas). Os sumérios e os especialistas das tábuas de argila assimilam este lugar ao "além", mas o seu significado exacto é "o KUR do reino ou da dinastia". Na Terra, a dimensão KUR-BALA foi o objecto de muitas hostilidades entre os Gina'abul, porque o ser que possuí o KUR-BALA, torna-se imediatamente o mestre das outras duas dimensões (KUR-GAL e KI). O mestre do KUR-BALA é literalmente "o olho que vê tudo, no topo da pirâmide invertida", porque ele possede um olhar directo sobre o KUR-GAL e o KI ! E é por isso que nas tábuas de argila, o KUR (ou KUR-BALA) é muitas vezes traduzido em "mundo inimigo", lugar onde o caos parece reinar eternamente.
As três primeiras dimensões formam uma espécie de pirâmide invertida em que a base é simbolizada pela dimensão KI, e o topo pela dimensão KUR-BALA. Deste lugar toda a gente tem um olhar aumentado (como uma lupa) sobre as dimensões superiores até ao KI.
Quanto às dimensões mais elevadas (o ANGAL), funcionam um pouco do mesmo modo, mas de uma maneira invertida. Quanto mais subimos, mais o nosso olhar será detalhado sobre o conjunto de todas as dimensões... É daí que vem a ideia que Deus (a Fonte) sabe e vê tudo.


Karmaone : Você serve-se da língua suméria para dar um sentido a vários acontecimentos, objectos e personagens que na sua opinião estão ligados à história da civilização humana. Você é o único a fazer estas interpretações ? Pode verificá-las nas obras de outros autores e especialistas em língua suméria ?


Anton Parks : Eu não me sirvo da língua suméria para validar os meus argumentos. Eu constato e verifico cuidadosamente cada termo traduzível que está ligado à história que eu conto. Peço desculpa se a tradução é sempre possível ! Elas são inumeráveis. No primeiro volume, o número de palavras que eu não pude decompor com a ajuda do silabário sumério-acadiano contam-se nos dedos de uma mão. Eu não invento nada, o código já existia e esperava que alguém o descobrisse ! Que eu saiba, eu sou o primeiro a decompor termos mais ou menos antigos com a ajuda do silabário sumério-acadiano. Por isso, não pude comparar ou até verificar as minhas decomposições com o trabalho de outros autores.


Karmaone : No seu livro, você fala da árvore da vida e faz referência ao mesmo tempo à árvore do Jardim do Eden e à serpente "tentadora". Qual é o verdadeiro sentido desta estranha história que é representada de um modo muito enigmático no Livro da Génesis ?


Anton Parks : Não vou poder responder totalmente a esta pergunta porque a resposta será dada no meu segundo livro "Ádam Genisis". Posso no entanto fazer algumas revelações inéditas sobre a serpente e o seu colega Satanás que confundimos muitas vezes !
Depois de mil aventuras, o Alto Conselho Anunna viu-se obrigado a fabricar genéticamente um ser humano para que ele realize as tarefas diárias pelos "deuses". Estes humanos não são directamente designados como sendo Á-DAM (animais), mas como Lùlù, ou seja, seres "mistos". Enki -filho de An e de Mamítu-Nammu, que dirige contrariado as operações para a casta dominante (Anunna)- não suporta de ver a sua criação genética ser usada como uns vulgares Á-DAM (animais). Gradualmente ele modificará o espécime escravo para torná-lo autónomo. O primeiro espécime concebido para trabalhar era originalmente androgino. Enki vai "separá-lo" em dois para fazer um homem e uma mulher. Esta cena está representada numa tábua de argila :

 

eve

O que vemos ? Enki aparece à esquerda . À sua volta encontramos cobras (símbola da criação e da fertilidade) que se mexem em ritmo. Podemos concluír sem dúvida alguma que a serpente da Bíblia é Enki, o geneticista, ou seja Nudímmud, criador de clones. Além disso podemos ver ao seu lado uma estrela com uma flecha que aponta para baixo. A estrela simboliza o termo DINGIR (deus(es)) e a flecha "em baixo", "o abismo" o que nos confirma que este "deus" é Enki, já que ele é a divindade do Abzu, o mundo subterrâneo.
Ao meio da imagem, uma mulher "acorda" e parece surgir não de uma costela de Adão, mas de uma espécie de caldeirão que pode ser facilmente comparado a uma matriz artificial. "Curiosamente", este caldeirão aparenta-se ao sinal arcaico sumério que corresponde ao demónio Lilû (Lilith) que representa a doença e o mal que já mencionámos mais acima. Existem algumas lendas rabínicas antigas que contam que Lilith foi a primeira companheira de Adão. Ao seu lado, um homem entrega à mulher um ramo de árvore em que as extremidades se terminam em forma de vaginas... O simbolismo é claro ! Mas o mais interessante encontra-se à direita : podemos distinguir um monarca completamente irritado, que ergue as suas duas forquilhas. Para os sumérios, a forquilha representa um "líder" que tem uma ligação com a terra. Não temos nenhuma dificuldade em assimilar esta personagem a um Šàtam, ou seja um "administrador territorial" ou "líder de território". Quem é o grande Šàtam dos Anunna ? Enlíl, o adversário de Enki !
O manuscrito eslavo de Adão e Eva (biblioteca de Sofia, número 433) indica que Satanás reivindicou a Adão o domínio da Terra : "Minha é a terra, divinos são o Céu e o Paraíso. Se tu te tornares num homem que me pertence, trabalharás a terra...". Outras passagens bíblicas como no evangelho de Mateus (4:8) ou no de Lucas (4:6) evocam a mesma coisa. O que é engraçado é que na Bíblia, é "Deus" quem surpreende Adão e Eva no seu jardim e não Satanás ! Como os sumérios adoravam símbolos, ao lado do Šàtam encontra-se um Gullum (um gato). O gato é muitas vezes considerado como um animal nocivo. Esta ideia é reforçada pelos sumérios porque se fizer-mos a decomposição do termo Gullum, obtemos GUL (destruir, aniquilar) e LUM (fertilidade, abundância, portar um fruto), o que quer dizer que o único objectivo do Šàtam (Enlíl) é : "destruir a fertilidade" da sua mão de obra que a seu ver se tornou abundante e livre demais ! Não há melhor do que um gato para exprimir esta ideia ! Aliás, este episódio é confirmado no fim das tábuas babilónicas de Atrahasîs, onde vemos Enlíl dar ordens a Enki para este reduzir os dias dos humanos e fazer com que algumas mulheres se tornem inférteis.
Podemos também notar que as mãos e os pés de Enki estão acorrentados. Isso evoca o facto de Enki não ser tão livre quanto ele gostaria de ser, porque está sob as ordens de Enlíl.
Não me pergunte porque é que até hoje nenhum autor fez a conexão entre os termos sumérios Šàtam, Ádam e os seus quase homófonos bíblicos, e sobretudo porque é que ninguém teve a boa ideia de ver que o "deus" sumério Enlíl tem claramente o papel de Šàtam ("administrador territorial" ou "líder de território") nas tábuas de argila... não tenho a mínima ideia do porquê ! Mas a verdade é restabelecida hoje... Enlíl que simboliza o "Deus" da Bíblia (ou o líder dos Anunna) é Satanás ! Aliás, o seu nome EN-LÍL ("o senhor do ar" (da palavra)) pode também traduzir-se em sumério por "o senhor da infecção"... Não é uma coincidência pois Enlíl, líder supremo dos Gina'abul terrestres depois de An, não era nada apreciado pelos sumérios que se lembravam que ela era um monarca tirânico e sanguinário ! Isto é conforma à ideologia gnóstica que compara o grande Arconte a Satanás.

 

montage

O termo SATA existe em egípcio. A sua tradução
rigorosa dá "génio serpente" e "criança (ou filho)
da Terra" (à esquerda). Quando juntamos certas
partículas egípcias que poderiam compor o termo
Satanás, obtemos "portar a terra" e "portar o mal".
Isto é interessante pois encontramos aqui a forma
verbal em segunda posição como nos sumérios e
nos Gina'abul. Além disso, a imagem que surge aqui
é consistente às ideologias mesopotâmicas e cristãs
que apresentam respectivamente Šàtam e Satanás
de maneiras iguais... Acha realmente que se trata de
uma coincidência ?
Em "Ádam Genisis" vamos ver como a língua egípcia
era tão importante como a da Mesopotâmia
para a formação de certos termos bíblicos.


Karmaone : Sob o termo "Santana" ou "Sandan", você evoca uma criatura extraterrestre que ocupava a funçao de engenheiro agrícola, horticultor, uma espécie de especialista em plantas. Esta designação também está relacionada com o termo "Satanás", que a tradição aponta como um anjo rebelde ? Será que ele tem alguma ligação com a árvore de vida e a árvore do conhecimento ?


Anton Parks : Tem toda a razão em salientar esse ponto. O termo "Satanás" é na verdade uma mistura entre os termos Šàtam ("administrador territorial") e Šandan ou Santana (chefe de plantação, herbalista, horticultor) da tradição suméria. Mas há um detalhe importante que separa o Šàtam do Šandan : o Šandan está sob as ordens do Šàtam. O Šàtam tem plenos poderes, dirige regiões inteiras, até mesmo um país. É o caso de Enlíl que reina sobre a totalidade do país de Kalam (Sumer). Ele administra os seus territórios pelo meio dos Šandan (Santana), sem os quais ele não poderia fazer nada. Tudo o que contava aos olhos dos Anunna (casta dominante) era a sobrevivência graças às plantações agrícolas. Mas no universo Gina'abul, os Šandan (Santana) são exclusivamente de sexo feminino. Muito antes dos sumérios, os Šandan (Santana) eram só mulheres que trabalhavam na vasta planície da Mesopotâmia chamada Edin ou Eden... No meu livro "Le Secret des Étoiles Sombres" (O Segredo das Estrelas Obscuras) apresentei em detalhe a ligação estreita que encontramos no mundo inteiro entre a mulher e as árvores do Jardim do Eden. Respondo assim à sua última pergunta.


Karmaone : As descrições que você nos faz das civilizações reptilianas são muito estranhas : elas são baseadas na segregação, na separação. Segregação entre sexos : raça feminina, masculina, assexuada, robot (representada pelos "cinzentos"). Será isto o resultado de uma decadência onde a tecnologia e o génio genético desempenharam um papel importante ? Estas "castas" e raças têm a mesma origem ?


Anton Parks : Mais uma vez, a culpa é da guerra. Foram os Anunna que trouxeram a guerra até à Terra. Originalmente, não havia nenhuma segregação entre os sexos no universo Gina'abul. Quando os Gina'abul de sexo masculino (os Ušumgal e os Mušgir) descobriram a força sexual feminina e que perceberam que se a dominassem, essa força dar-lhes-ia poder, alguns deles quiseram aprisionar as Gina'abul de sexo feminino para as submeterem a abominações. As sacerdotisas confinaram-se entre elas e para se protegerem dos Gina'abul de sexo masculino, multiplicaram os segredos e os rituais heméticos. Foi aliás nessa altura que elas criaram as partículas linguísticas adicionais que formam a Emešà (língua matriz) que nenhum Gina'abul de género masculino é suposto praticar. Dessa forma, elas puderam comunicar entre elas em segurança.
Os Gina'abul ancestrais têm a mesma origem, mas são muitos os conflitos ao longa da história deles,o que explica porque é que só alguns deles permanecem em Ušu (constelação do Dragão), o berço original da raça. Os Gina'abul espalharam-se no nosso universo por essa razão. Por exemplo, encontramos os Ušumgal e a maioria das Amašutum em Nalulkára (Ursa Maior), on Kingú em Te (constelação da Águia), os Mušgir e os Mìmínu em Urbar'ra (constelação da Lira), algumas Amašutum em Mulmul (Pleiades) onde também foram criados Anunna, etc...


Karmaone : Você descreve uma verdadeira guerra entre o feminino e o masculino, entre reptilianos e reptilianas. Os de sexo masculino são frios, ávidos de poder e orientados para a tecnologia, enquanto as de sexo feminino parecem ser mais equilibradas, capazes de empatia e de compaixão. É uma vontade da parte dos planificadores ou dos reptilianos de sexo masculino de continuar o desenvolvimento desta sociedade altamente especializada ou será antes um resultado de um declínio que lhes escapa ?


Anton Parks : É claro que não devemos generalizar, mas podemos relevar que não são as mulheres que provocam as guerras na Terra ! Vou transformar a sua pergunta. A história e sobretudo os acontecimentos globais actuais não nos mostram que os homens que possuem o poder são muitas vezes frios, ávidos de poder, orientados para a tecnologia, enquanto que as mulheres parecem em geral, mais equilibradas ?
Como já mencionei anteriormente, as Gina'abul (Amašutum) protegeram-se do sexo masculino afastando-se deles. Isso criou tensões que depois se transformaram em conflitos sangrentos. Como o sexo foi escluído durante muito tempo, os Gina'abul empenharam-se a procriar com a ajuda genética, o que resultou numa grande variedade de espécimes e de híbridos a que pertecem por exemplo os Mìmínu (os "cinzentos") que não passam de escravos ao serviço dos Gina'abul de sexo masculino... Foi então por causa desta separação entre os dois sexos que  as reptilianas e também alguns reptilianos se especializaram na clonagem. Podemos de facto, ver isso como um declínio inevitável.
Mais tarde, as Amašutum juntaram-se aos Kadištu (planificadores) do nosso universo.  Elas sempre foram mais sábias que os seus irmãos masculinos, e sem dúvida que foi a melhor maneira para elas de se redimirem dos seus erros passados. Aliás, as minhas crónicas situam-se depois de todos estes acontecimentos. Penso que Barbara Marciniak foi contactada por Amašutum de Mulmul (Pleiades). Eu li os três primeiros livros dela e devo dizer que as mensagens que ela recebe são complementares à história que eu conto. As nossas fontes parecem ser comuns, com a diferença qie B. Marciniak concentra-se em grande parte nos eventos que estão para vie, enquanto que eu descrevo episódios antigos... mas que parecem de actualidade.


Karmaone : As antigas religiões e muitos dos cultos xamânicos veneram a Natureza e transmitem a noção do "sagrado feminino". Os gnósticos (textos de Nag Hammadi) e a religião dos Mistérios dedicam igualmente um culto ao sagrado feminino e a Sophia (ou sabedoria), a fonte de todas as coisas no nosso mundo. Mas hoje, as nossas religiões monoteístas (as religiões do Livro, ou seja, o Cristianismo, Judaísmo, Islão) são paternalistas, reconhecem um deus masculino (YHVH, Yahvé, Jeová), dominador e austero. São também cultos redentores e messianicos. Quanto ao Cristianismo, parece que o "Amor ao próximo" e o culto da Virgem são adições tardivas vindas de tradições pagãs mais antigas. Os textos e autores gnósticos denunciam estas religiões patriarcais conquistadoras e guerreiras que foram, como um virus, disseminadas pelos extraterrestres : os Arcontes. É lógico pensar que os gnósticos falavam dos reptilianos de género masculino quando descreviam os Arcontes ?


Anton Parks : Sim, é a minha opinião ! Infelizmente, escusado será dizer-lhe que tem sido feito de tudo para esconder a verdade sobre a origem e a aparência dos "deuses" que transformaram o código genético humano, afim de controlar os seus escravos que eles assemelham a Ádam (animais).
Não resisto em colocar duas traduções diferentes de uma mesma passagem dos Manuscritos do Mar Morto. O excerto em questão vem do rolo 4Q544, onde encontramos duas personagens muito singulares que aparecem a Amram, o pai de Moisés. Deixei de propósito os [...] que correspondem a passagens danificadas e restauradas. A falsificação é eloquente, mas veja por si mesmo :

Tradução do livro de Robert Eisenman e Michael Wise, The Dead Sea Scrolls Uncovered, Element Books, Shaftesbury, Dorset, 1992 : "[Eu vi vigilantes] na minha visão, uma visão num sonho. Dois (homens) lutavam por minha causa dizendo... e dando grande luta por minha causa. Eu perguntei-lhes : "Quem são vocês que têm po[der sobre mim ?" Eles responderam-me : "Nós] [recebemos] poder e governamos toda a humanidade". Eles disseram-me : "Qual de nós [escolhes] tu [para (te) governar ?" Eu olhei para cima e vi]. [Um] deles tinha un aspecto terr[i]ficante, [como uma s]erpente, [o seu] c[asac]o multicolorido, mas muito escuro... [E eu olhei de novo] e... no seu aspecto, o seu rosto como uma víbora, e [usando...]... e eu vi que o outro tinha um aspecto agradável...".

Tradução de Edward Cook, do livro de Michael Wise, Martin Abegg e Edward Cook, Les Manuscrits de la Mer Morte (Os Manuscritos do Mar Morto), edições Plon, 2001 : "na minha visão, a visão do sonho, e havia duas figuras que lutavam por minha causa, dizendo [...] e afrontavam-se violentamente por mim. Então eu perguntei-lhes : "Como é possível [vocês terem autoridade sobre mim ?" Eles responderam : "Nós] somos os mestres de toda a humanidade e nós temos poder sobre ela". E eles disseram-me : "Qual de nós [..."]. [Eu olhei para cima e vi] um deles, cujo aspecto [era terrivel]m[ente assusta]dor ; [o seu traje era] multicolorido e muito escuro [... e eu vi o outro que tinha um aspecto agradável...".

Como pode ver, a tradução de 2001 cobriu totalmente as duas passagens da versão de 1992, onde é mencionado o aspecto reptiliano do primeiro "anjo". Os danos não podem explicar isso dado que na versão de 1992, apenas o [S] da palavra "serpente" teve de ser reconstituido e que a palavra "víbora" é completamente legível... Se não se trata de uma rectificação premeditada, então o que é ?!


Karmaone : Ainda segundo Paul Von Ward, o sistema de poder a que estamos sujeitos hoje é a consequência do sistema imposto pelos Anunnaki e pelos Sumérios : um sistema patriarcal, hierárquico e centralizado com as monarquias hereditárias por direito divino. O que pensa disso ?


Anton Parks : Infelizmente, sou obrigado a confirmar. Aliás, está escrito nas tábuas de argila sumérias. A realeza foi transmitida de "divindade" a humano através de "entronização pomposa". No entanto, havia dois tipos de entronizações. A do sangue, que todos nós conhecemos e que se transmite de pai em filho, por hereditariedade. Mas os papiros egípcios e as tábuas mesopotâmicas falam de outra maneira, mais hermética. As "Vacas Celestes" (as deusas da antiguidade) escolhiam um amante a quem elas transmitiam, por relações sexuais, a divindade e poderes divinos. No leito nupcial sagrado, o amante era convidado a compartilhar a energia vital da deusa (ou uma das suas seguidoras, considerada como uma prostituta sagrada) para obter a imortalidade e tornar-se "o Touro do Céu". No fim do ritual, o homem transformava-se no marido da deusa e era investido da função real. Estes ritos também eram praticados na Suméria, no Egipto e na Grécia clássica.
Notemos que Rómulo e Remo (os futuros fundadores de Roma) foram recolhidos por uma loba que os amamentou e salvou-os de uma morte certa. O simbolismo desta história é evidente : o termo latino Luma (loba) também significa "prostituta". Nos tempos antigos, as secerdotisas eram assimiladas a prostitutas porque elas transmitiam aos futuros reis e príncipes a energia sagrada e a releza da Deusa-Mãe. A loba é na verdade uma sacerdotisa humana que apoia o culta da Deusa-Mãe e transmite aqui o seu poder, não através do sexo, mas através do seu seio. Rómulo e Remo não foram amamentados por uma loba, mas por uma mulher ao serviço da religião da Grande Deusa ! Encontramos assim dois tipos de entronização. A primeira é puramente patriarcal, pois é o pai (o rei) que é considerado como tendo o poder hereditário, enquanto que a segunda é matriarcal, é a rainha que transmite as suas faculdades. Vimos que existe uma guerra entre sexos na família Gina'abul. Esta oposição é claramente manifestada aqui e evoca a uniciação clandestina de Adão e Eva, que foram ensinados por Enki que apoiava o culto da Deusa-Mãe graças a Nammu, a sua mãe. A diferença que separa Enki (serpente geneticista e "curandeiro") de Enlíl, o Šàtam ("administrador territorial") de Edin é evidente quando sabemos que Enlíl apoiava a doutrina patriarcal dos "deuses" caídos na Terra.
O grande xamã Zulu, Credo Mutwa, diz-nos que os Hútus e os Tutsis do Ruanda chaman os deuses de "Imanujela", cujo significado é "répteis" e cuja tradução dá : "os senhores que vieram". Este termo é traduzível em Emešà (língua matriz suméria-acadiana). Sabendo que o "O" e o "J" não existem na língua dos "deuses", o termo ruandês IMANUJELA (répteis) dará : IM (vento, tempestade, nuvens) AN (o céu) ÚH (veneno) EL (ou IL) (transportar, elevado, ser alto) Á (força, poder), ou seja IM-AN-ÚH-EL-Á, literalmente "os das nuvens do céu que têm veneno e que transportam o poder".


Karmaone : Segundo o Nag Hammadi, o nosso mundo é o resultado de um erro de processo de criação gerado por uma entidade, Sophia (ou sabedoria) que você evoca no capítulo 7. Sophia tem algum nome ou alguma equivalência na memória dos Gina'abul ?


Anton Parks : Na cosmologia gnóstica, Sophia é um Aeon, uma divindade cósmica, logo extraterrestre, que faz parte de um conjunto organizado de divindades que são chamadas divindades do Pleroma. Podemos sem dificuldades indentificar estas divindades galácticas que trabalham na luz aos Kadištu (planificadores). Os mesmos Kadištu que deverámos assemelhar aos Elohim da Bíblia. Elohim é um termo hebraico utilisado na antiguidade para designar as primeiras divindades criadoras da Terra e do ser humano original da Génisis (Gn. 1:26) – Adão (animal-escravo) só apareceu na segunda criação (Gn. 2:7), pela vontade de Yahveh que é uma mistura dos "deuses" sumérios An, Enlíl e Enki.
Elohim é um termo feminino e plural, que quer dizer "divindades" mas no entanto, ainda hoje à tradizido por "Deus"... A sua decomposição em sumério-acadiano dá : EL (ou ÍL : elevado, ser alto), Ú (poderoso, forte), HI (misturar), IM (argila, lama), ou seja : EL-Ú-HI-IM ( o segundo "i" desapareceu no hebraico). O verdadeiro significado de Elohim (EL-Ú-HI-IM) é : "os poderosos elevados que misturaram a argila" (ou o que é feito de argila=o Homem!).
Quem, entre os Kadištu (EL-Ú-HI-IM) estava ligado à ordem patriarcal chamada Yahweh (An, Enlíl e Enki) ? Duas entidades principais que são Tiamata e a sua filha Nammu, ou seja, Sophia e a sua filha Zoe, que podemos decompor em ZU-È ("que saiu da sabedoria") em sumério !


Karmaone : De onde vêm as almas que se incarnam nos corpos dos Gina'abul ? Segundo as suas descrições, a tecnologia destes reptilianos permete não só de controlar a forma e a aparência física destes seres quando eles são concebidos, mas também de controlar a alma que se encarnará, de a programar ?


Anton Parks : Sim, podemos dizer que no que toca a este sujeito, os Gina'abul estão muito "avançados" comparados au humano, apesar de eu duvidar que saber programar o humanóide através da genética seja um progresso. Os Gina'abul possuem o conhecimento da clonagem à milénios. Encontramos vestígios deste conhecimento nas representações em argila da Mesopotâmia, nos códices ou ainda em algumas figuras egípcias como na imagem abaixo, que provém do túmulo de Thutmosis III, situado no Vale dos Reis. É díficil de não ver uma sacerdotisa à frente de três matrizes  artificiais (ou SI-EN-SI-ŠÁR "que reúne em ordem os muitos dignatários" em sumério). Na parte superior de todas as matrizes encontramos também um óvulo fecundado por um espermatozóide, e corpos em formação dentro das matrizes...

 

matrices

 Os Gina'abul sabem programar os genes de um indivíduo para lhe dar um carácter ou uma aparência particulares. Eles podem determinar com antecedência e mesmo identificar, como num computador, o conjunto dos conhecimentos do indivíduo fabricado. Para poderem fazer isso, eles utilizam cristais, incluindo diferentes tipos de quartz. Mas não posso dizer mais, porque sou contra este tipo de procedimentos que hoje me parecem totalmente imorais. A história que eu conto está cheia destas manipulações genéticas e eu sei bem até onde elas levaram os Gina'abul e sobretudo a espécie humana.
Para responder à sua primeira pergunta, os Gina'abul, como os humanos, são seres que se encarnam. Os humanos podem se encarnar entre eles e vice versa. Não há nenhuma regra especial a não ser a evolução das espécies através as leis carmicas, que a maioria dos Gina'abul de sexo masculino não parecem ter assimilado.


Karmaone : Na mesma linha de ideia, de onde vêm as almas humanas que se encarnaram na altura da colonização Anunnaki, e porque é que estes extraterrestres nos teriam criados ?


Anton Parks : Uraš (a Terra), é um lugar de dualidade onde as noções do "bem" e do "mal" são testadas com intensidade. Não há julgamento algum a fazer. Antes de os Gina'abul e os Anunna tomarem posse da Terra, Uraš era um "jardim zoológico" onde os Kadištu (planificadores) colocaram o conjunto de todos os conhecimentos que possuiam, o que explica toda esta diversidade. Antes de todas estas guerras reptilianas, a frequência do KI (terceira dimensão) era muito mais elevada.
Como o diz (e bem) Marciniak, a Terra é uma biblioteca viva. O nosso sitema solar está numa encruzilhada de vias importantes que os planificadores usam desde sempre. Com a chegada dos Gina'abul, este lugar tornou-se numa zona de livre arbítrio. Muitos consideram que é uma chance de poder se encarnar na Terra, porque a aprendizagem é intensiva e bastante invulgar. O que pode ser aprendido ao longo de vários milénios terrestres numa outra galáxia, pode levar apenas duas ou três vidas aqui na Terra ! Contudo, a situação vai mudar e o reinado dos Gina'abul acabará em breve... Faz parte da ordem natural das coisas e as almas que se encarnam na Terra há milhares de anos e que ainda não acabaram as suas aprendizagens sabem bem disso. Penso que isto explica o facto de haver cada vez mais almas a encarnarem-se na Terra. Elas querem aproveitar esta situação até ao fim !
Como pode ver, os Gina'abul permitem pelas suas ações passadas e presentes (ocultas...) esta ordem das coisas... Os Gina'abul manipularam o código genético dos seres humanos para transformá-los em Á-DAM (animais) ao serviço deles. Esta situação ainda hoje é de actualidade sobretudo quando conseguimos distinguir com desprendimento o comportamento anormal e muitas vezes desumano dos dirigentes deste mundo que estão ao serviço dos demolidores galácticos a quem os Kadištu (planificadores) chamam de Gílimanna (Bestiário Celeste).
Peço desculpa pela repetição, mas as almas que se encarnam na Terra sabem onde vão colocar os pés ! O facto que a maioria dos Gina'abul se tenham tornado foras-da-lei galácticos e que estejam em conflito com a comunidade planificadora do nosso universo, não é incompativel com o trabalho cármico efectuado aqui na Terra. É tudo uma questão de análise. A alma que tenha experimentado todas as formas de negação na Terra, fará "justiça" a ela mesma quando se encontrar "lá em cima". Ela acabará por experimentar a alegação universal servindo o seu próximo e em seguinda a Fonte ("Deus") de onde ela vem e para onde ela voltará. Os caminhos sinuosos e os desvios que ela ferá para atingir esse objectivo, só a ela dizem respeito...


Karmaone: De acordo consigo, os reptilianos de sexo masculino alimentam-se dos medos, dos traumas e todas as energias negativas geradas pelo sexo feminino quando elas estão cativas. As religiões e os cultos que envolvem sacrifícios teriam como objectivo de dar a energia gerada pelo trauma e pelo medo às entidades veneradas na ocasião do sacrifício. Estas práticas existem porque estas entidades reptilianas são ávidas de energia ? Alguns autores falam de práticas semelhantes em homens.


Anton Parks : É provável que você esteja a falar de autores como David Icke. Tenho um grande respeito por este homem embora ele esteja manifestamente na energia do medo, e que para ele, todos os reptilianos representam seres malignos. Apesar desta posição questionável para mim, tenho que admitir que Icke está certo em muitos pontos, pelas razões que evoquei no primeiro volume.
Os reptilianos "terrestres" como os Anunnaki ou os descendentes directos deles, precisam de absorver a baixa energia que pode gerar o ser humano quando sente medo, pela simples razão que a frequência terrestre (o KI = terceira dimensão) é mais elevada na Terra que nos outros mundos que eles ocupam na galáxia. Não se esqueça que os Anunna chegaram à Terra por acaso e tiveram muitas dificuldades em adaptarem-se. Desde a chegada deles à Terra, os Anunna e os seus comparsas consaguíneos não pararam de fazer todos os tipos de manipulações possíveis para baixar a frequência do KI. A casta dominante dos Gina'abul de sexo masculino não conhece o amor como alguns seres humanos o têm integrado. O ser humano, mesmo que ainda esteja "diminuido", representa um perigo para esta comunidade. Já expliquei no meu livro "Le Secret des Étoiles Sombres" (O Segredo das Estrelas Obscuras) o papel da mulher, mais especificamente o papel das sacerdotisas Gina'abul na comunidade reptiliana e a relção que elas têm com os planificadores, a quem elas também pertecem. Detalhei o poder da feminidade a que na Terra chamamos de "o poder da Deusa". Vários Gina'abul de sexo masculino como os Mušgir e alguns Ušumgal capturaram algumas Gina'abul de sexo feminino para poderem extrair o poder delas pela força e pela tortura. Isto criou uma divisão radical nos Gina'abul que só foi resolvida quando as Gina'abul mulheres foram integradas aos Kadištu (planificadores).
No entanto, mesmo se algumas dessas sacerdotisas vieram ao mesmo tempo que os Anunna para a Terra, isso não quer dizer que elas tenham colaborado constantemente com eles. Isso pode verificar-se por exemplo no episódio que se passa no Jardim da Genésis, onde Enki (a Serpente) ao serviço da ordem patriarcal Gina'abul inicia clandestinamente os Á-dam "os rebanhos colonizados" (ver mais acima as definições de Adão) com a ajuda de estranhas mulheres chamadas Lilith. Lilith está na realidade aliada à Fonte (o verdadeiro Deus) e é por esta razão que ela foi demonizada pelas organizações religiosas que incorporam as várias religiões patriarcais do Mundo. Notemos que a ideologia gnóstica confirma-o, pois de acordo com ela, os princípios do bem e do mal estão invertidos na Terra. O episódio da iniciação (clandestina) do homem não é exclusivo ao Livro de Genésis bíblico, e encontra-se em muitas representações por todo o mundo, como aqui no códice Borgia, folha 57 :

 

borgia

 Uma sacerdotisa "Estrela obscura" inicia um homem ao conhecimento da árvore sagrada. O conceito de Estrela Obscura é expresso por duas vezes nesta figura : a primeira vez em cima, onde vemos claramente uma estrela e o seu lado obscuro, e a segunda vez em cada mão da sacerdotisa onde aparece uma estrela e um jaguar (símbolo da noite). Observe os símbolos lunares na sacerdotisa que evocam o fluido mentrual sagrado nos rituais tântricos da Índia. Entre as duas personagens encontram-se duas serpentes que representam Idâ e Pingalâ, as duas correntes subtis da Kundalina que permetem de fazer subir a energia ao longo da coluna vertebral. Como o desenho o mostra, a ascenção destas correntes subtis oferece a possibilidade de alcançar o mundo das estrelas, e o movimento contrário (descente) traz uma "pequena morte", representada pelo crânio que está no pote ou cálice que simbolizam o primeiro chakra chamado Muladhara em sânscrito ("o lugar da raíz"). Este mesmo termo decomposto em sumério dá : MUL-ÁD-HARA5 e pode-se traduzir por : "o brilho que se espalha do cálice"...


Karmaone : Nigel Kerner, um autor britânico que escreveu um livro sobre os Cinzentos, descreveu-os como robots, um tipo de drones exploradores, encarregados inicialmente de restaurar o património genético debilitado dos criadores deles. Estes robots orgânicos, eles mesmos em cadência genética teriam tornado-se autónomos, e com os séculos, teriam perdido contacto com as entidades que os criaram. O que pensa desta descrição ? Você também evoca os Cinzentos chamando-lhes Mìmínu ?


Anton Parks : Sim, na altura foi o termo que recebi. Imagine a minha surpresa quando mais tarde encontrei a mesma palavra nos Dogons do Mali, e que significa "formiga".
Decomposto em sumério, este termo dá MÌ-MÍ-NU "responsáveis das cargas hostis (ou negativas)". Esta tradução é particularmente interessante visto que Credo Mutwa chama os "Cinzentos" de Mantindane "os carrascos" em Zulu. Este vocábulo também se pode decompor em sumério-acadiano: MAN (parceiro, associado, igual) TIN (viver, morar) DAN (calamidade), o que dá MAN-TIN-DAN, ou seja "associado(s) onde mora a calamidade" ou ainda "parceiros que vivem da calamidade".
Pelo que sei, os "Cinzentos" vêm originalmente da constelação da Lira, lugar onde se encontram muitas colónias Gina'abul. Eles trabalham em grupo e funcionam como as formigas. Trata-se de uma estirpe de trabalhadores que estão ao serviço dos seus criadores reptilianos. As diferentes linhas de Gina'abul frabricaram Mìmínu pelo passado, existem vários tipos, dependendo da região. Aqueles que estão associados ao sistema solar e que foram criados pelos Kingú (Gina'abul reais) são mais altos e têm cabelos.
Existem provas abundantes sobre a presença dos "Cinzentos" no sistema solar, não seja pelos casos de abdução reunidos todos os anos em todo o Mundo. Honestamente, não sei o que é feito deles hoje em dia. O destino deles parece ter mudado um pouco de rumo pois parece que eles possuem uma certa autonomia que não tinham há alguns milénios. A história que eu conto (que recebi) interrompe-se há mais de 2000 anos atrás. O meu conhecimento limita-se àquela altura.


Karmaone : Segundo alguns autores (como o xamâ Credo Mutwa (Reptilian Agenda), Robert Boulay (Flying Serpents and Dragons), Zecharia Sitchin, Mark Amaru Pinkham ou William Blamley, etc...) nós teriamos sido fabricados em parte por estes Anunnaki. Por outro lado, John Lash (tal como a tradição gnóstica) afirma que os reptilianos querem que nós acreditemos que eles são os nossos criadores e que somos as criaturas deles. O que pensa disso ?


Anton Parks : Uma das manipulações mais nótavel dos Gina'abul, foi conseguir alienar o ser humano e fazer dele um animal ao serviço deles. Para isso, os Gina'abul pegaram no humanóide original e misturaram-no com os genes dos Gina'abul e com os do macaco. O ser humano original foi elaborado pelos Kadištu (planificadores). O seu papel era de guardar os animais do jardim planetário. Como o Livro da Genésis (1:26) precisa, o ser humano foi a última espécie a ser integrada na reserva dos planificadores. O objectivo desta reserva era de reunir os conhecimentos genéticos dos emissários da Fonte. O ser humano original era muito respeitado porque nele encontrava-se a reunião do património genético de muitas espécies de planificadores. A mistura especial que os Gina'avul tiveram de inventar para obter os Á-DAM, é uma composição impossivel de realizar para os cientistas humanos de hoje. Trata-se do mesmo tipo de manipulação que os Kadištu (planificadores) efectuaram para elaborar o ser humano original. Foi Enki, filho de An e de Nammu que ficou encarregue desta triste tarefa, tendo de respeitar restrições impostas que serão desenvolvidas no segundo volume. Não darei nunca nenhumas informações adicionais sobre este assunto pelas razões que invoquei mais acima. A humanidade possui um destino prodigioso e o seu objectivo não é de reproduzir os erros dos prestidigitadores resptilianos, que se fizeram passar pelos seus criadores !
O triste aspecto do Á-DAM-animal é aliás atestado por várias traduções. Particularmente nos textos apócrifos que são documentos que vêm da mesma época dos textos bíblicos, mas que não são aceites pela Igreja. Porquê ? Porque estes textos prejudicam gravemente a versão oficial :

Apócrifo "Le Livre d'Adam" (O Livro de Adão), tirado dos capítulos 13 e 15, edições Robert Laffont, 1980 :

"Quem me mergulhou nesta tristeza infinita dos anjos maus, cujo cheiro é fétido, cuja forma é abominável ? Quem me atirou para o meio destes génios do mal ? Devo crescer num meio que eu detesto, entre seres cujas obras eu abomino ? Devo tomar a forma deles, morar em casa deles...? Porque é que a minha forma original foi alterada ? Ah! Deixem-me voltar à minha estada de paz, aquela por quem o meu coração anseia ! Devolvam-me as reuniões celestes, os encontros e as preces cheias de efusões pacíficas ; iluminem-me da luz de cima, que finalmente eu seja despojado deste envelope de opróbrio. Quanto tempo mais vou estar ligado a este corpo de lama ?"

Apócrifo "L'Apocalypse dAdam" (O Apocalipse de Adão), textos gnósticos de Nag-Hammadi, N-H Codex 5, edições Ganesha, 1989 :

"Quando o Deus me moldou em terre, ao mesmo tempo que Eva, eu fui com ela para uma glória que ela tinha visto no éon de onde viemos. Ela ensinou-me em uma palavra o conhecimento do Deus eterno. Então, nós tornámo-nos iguais aos anjos eternos : nós éramos de facto superiores ao Deus que nos tinha formado e aos poderes que estão com ele, mas que nós não conhecemos. Então, cheio de raiva, o Deus mestre dos éons e dos poderes, dividiu-nos... Desde então fomos educados, como homens, coisas mortais. Depois conhecemos o Deus que nos tinha formado. Porque nós não éramos independentes dos seus poderes. E nós servimo-lo no medo e na escravidão. E consequentemente, os nossos corações escureceram-se."

Credo Mutwa (outra vez ele !) chama de "Chitauli" os reptilianos que dirigem este mundo e cujo significado é "ditadores" en Zulu. Mais uma vez, este termo é traduzível em sumério : ŠITA4 (grupo) UL (esplendor, antigo) I (dominar, controlar) ou seja ŠITA4-UL-I "o grupo do esplendor que domina" ou ainda "o grupo de antigo(s) que domina". Esta tradução faz lembrar o significado do termo sumério lagarto(s) GINA-AB-UL "verdadeiros antepassados do esplendor"...


Karmaone : Ainda segundo estes autores, os reptilianos ainda estão presentes na Terra. Certas "estirpes" ou "raças" viveriam num mundo subterrâneo. Outros controlariam alguns dos nossos líderes, tenho de alguma maneira assumido e criado as linhas hereditárias da nobreza. O que pensa disto ? Podemos realmente falar de um "plano reptiliano" destinado a manipular este mundo e a nossa alma ?

Anton Parks : Os reptilianos estão em conflito uns com os outros à muito tempo e esta guerra continua a ser de actualidade na Terra. Toda a humanidade está a pagar um preço alto por causa dela ! A Terra é uma grande aposta para a casta masculina dos Gina'abul. Os acontecimentos geopolíticos actuais não são a minha especialidade, mas graças a tudo o que eu recebi durante 10 longos anos, as informações que eu tenho permitem-me de concluir o seguinte :
Desde que o ser humano já não está em contacto directo com os seus re-criadores, ele preocupa-se em dar a impressão de controlar a sua própria história e o seu destino. Ele refugia-se na versão oficial elaorada pela autoridade dominante, que é manipulada nos bastidores pelos Gina'abul de género masculino (ver a este respeito a introdução da série no volume 1).
Os Anunna e os seus descendentes terrestres estão em guerra contra os Gina'abul reais chamados Kingú que alegam ser os proprietários da Terra. Esta antiga guerra não devia de afectar a humanidade actual. No entanto, os Gina'abul de género masculino servem-se da humanidade como  comida para canhão... Os seres humanos que são, aos seus olhos, nada mais que Á-DAM (animais) matam-se uns aos outros, por cada um dos dois clãs, por conflitos habilmente interpostos.
De forma mais simples, penso que as forças anglo-americanas trabalham para o grupo dos Anunna e os seus descendentes directos, enquanto que os Gina'abul reais servem-se dos países nórdicos para combater os seus inimigos consaguíneos.
Aqueles que se consideram no topo da pirâmide social Gina'abul, são os reias chamados Kingú-Babbar, ou seja os Kingú albinos ! São reptilianos de pele branca extremamente temidos. Eles abominam os Ušumgal, os Anunna e os seus descendentes, mas isso não impede de conjugar com eles quando lhes convém. Esta incrível história de "raça pura" (ariana) vem daí.

 

dragon

 O Rei Šulgi de Ur (2094-2047 A.C.) rei de Suméria e de Acádia. Ele
foi deificado durante o seu reinado para marcar a sur origem divina.
Podemos vê-lo neste selo em argila, fazer face a um Dragão que lhe
transmete o poder divino. Um dos seus hinos diz "que Šulgi possui um
olhar feroz e que ele nasceu de um Ušumgal (Grande Dragão)".
(ANET 585)

 

Existem várias fontes diferentes que mostram que os Estados Unidos ainda hoje estariam em guerra contra a Alemanha. Basta observar o facto de nunca ter havido um tratado de paz assinado entre os Aliados e a Alemanha após a Segunda Guerra Mundial. Será só mesmo um esquecimento ? Os Anunna e os Kingú (Reais) utilizam os seres humanos como peões, e a Terra como um grande tabuleiro de xadrez. É desta maneira sórdida que, há milénios, eles fazem as contas entre eles. Tanto uns como os outros pensam ter mais poderes e assim, mais direitos sobre Uraš (a Terra). Os Ušumgal-Anunna e os seus descendentes escondem-se em grutas e outras cavidades terrestres. Os mais "puros" de entre eles não suportam (ou não suportam mais) a terceira dimensão (o KI) que não pára de subir de frequência com o passar do tempo. Alguns deles frequentam antes a segunda dimensão que pela sua densdade particular na Terra, poderia muito bem corresponder à terceira dimensão num outro planeta. Pelo que sei, os albinos reais não têm este problema de frequência. Aqueles que vivem na Terra, situam-se nos pólos ou perto do Abzu (o mundo subterrâneo). Não tenho conhecimento que vivam no Abzu. Os reais possuem também zonas sob certas montanhas e bases em todo o sistema solar, incluindo a Lua...
O grupo Gina'abul de quem fazia parte o ser de quem eu conto as crónicas nesta série, encontrava-se entre estes dois colectivos consaguíneos opostos. Este grupo "rebelde" constituido essencialmente de Amašutum (Gina'abul terrestres de género feminino) e de Nungal (clones planificadores) passou o seu tempo a conjugar com estes dois colectivos inimigos – o que criou complicações políticas na Terra. Os seres humanos, independentemente da cor da pele, sempre serviram os seus re-criadores. Aliás, isto é indicado no termo africano Wazungu "o povo ou os demónios-turbilhão", termo plurar utilisado por muitas tribos africanas para designar o tipo "nórdico" de extraterrestres. A sua decomposição em sumério-acadiano traz-nos o seu significado profundo: WA (entendimento) ZU (sabedoria, conhecimento) UN (pessoas, população) GU7 (trazer oferendas alimentares, comida, comer), ou seja WA-ZU-UN-GU7 "aqueles com entendimento e conhecimento para quem a população traz oferendas alimentares (ou comida )" !
A explosão da língua original em milhares de línguas diferentes (podendo ser decompostas em sumério-acadiano) resultam destas oposições entre os Gina'abul rebeldes (ao serviço dos Kadištu-planificadores) e os outros dois clãs que disputam entre eles a legitimidade da Terra.
O desaparecimento gradual da linguagem do céu na boca da humanidade foi planeada, não para reinar melhor, mas para perturbar a submissão dos humanos pelos Kingú (Reais) e pelos Anunna.
Será que não devemos ver aqui uma esperança ressonante ? Aqueles que guardavam o jardim e que ofereceram um mínimo de autonomia à humanidade sabiam o que estavam a fazer.
As tradições religiosas transformaram-nos em inimigos de Deus, mas a realidade é o contrário ! Esses seres (a grande maioria ao serviço dos planificadores) não pararam de codificar as línguas da Terra para evitar uma mondialização, que teria como objectivo de centralizar os poderes (para quem você sabe) e robotizar a humanidade. Percebe enfim o que se passa actualmente ? Os conflitos mundiais, os atentados, a instabilidade crescente, só existem para servir os carnívoros ! Assim, eles continuam a guerra deles por interposição, tentam reduzir a frequência do KI (terceira dimensão) que é suposta servir de trampolim para níveis mais altos, e eles enfraquecem o ser humano...
Chegou a hora de decodficar o que foi codificado. Como já demonstrei em "Le secret des Étoiles Sombres" (O Segredo das Estrelas Obscuras) e também um pouco aqui, a decomposição de muitos termos vindos de todo o mundo é possível graças à linguagem codificada dos Gina'abul rebeldes. Estas informações são preciosas, porque elas revelam a origem da humanidade e também o caminho a seguir... Este caminho espiritual é o caminho do espírito e da Luz que une uns e outros a uma consciência universal que não se limita a este planeta. O termo espiritualidade vem do latim SPIRITUALIS, que ele vem de SPIRITUS ("espírito"). Na língua dos "deuses" dá : SI (luz) PIRIG (brilhante) e a forma verbal ÚS (estar perto de, seguir, alcançar), ou seja SI-PIRIG-ÚS "seguir a brilhante luz". É a esta luz a que chegaremos todos um dia, humanos e Gina'abul...

Karmaone

Karmaone - © Karmapolis – dezembro 2005

© Novembro de 2005 Anton Parks para as decomposições, traduções e interpretações sumério-acadianas.

http://www.karmapolis.be/intro/accueil.htm

http://www.antonparks.com

 

Tradução do françês para o português - Ataegina, 2013

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Commentaires
M
Thank you very much for the invitation :). Best wishes. <br /> <br /> PS: How are you? I am from France :)
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